31 agosto 2006

Definição de inovação










Via: Corante.

Propriedade Intelectual: O Partido Pirata Sueco apresenta programa manifesto





O Partido Pirata da Suécia fez seu Programa Oficial da Eleição. Numa introdução que indica as idéias e a ideologia que está por trás de seu programa, o partido apresentou um número de pontos concretos, consistindo num total de 15 páginas, e deve ser o mais concreto e factual dos programas apresentados pelos partidos que atuam nas eleições.

Via:
Torrentfreak, Plausibles Futures.

CONSUNI da UFPB aprova criação da Coordenação Geral de Inovação Tecnológica

O Conselho Universitário da UFPB, na reunião de hoje (31/08), pronunciou-se favoravelmente à alteração da estrutura básica da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, compreendendo à criação da Coordenação Geral de Inovação Tecnológica (CGIT) com a incorporação do antigo NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica).

A criação da CGIT deverá constituir-se num marco para a UFPB no campo da Inovação, pois representa o coroamento do esforço em institucionalizar, re-estruturar e revitalizar NIT no contexto local, e em inserí-lo em rede no âmbito regional.

A Biblioteca de Papers da Família de Alexander Bell



A versão on line de papers da família de Alexander Graham Bell na Biblioteca do Congresso compreende uma seleção de 4.695 artigos (totalizando aproximadamente 51.500 imagens).

Este site contém a correspondência, cadernos científicos, jornais, blueprints, artigos e fotografias que documentam a invenção de Bell do telefone e a sua participação na primeira companhia de telefone, sua vida em família, seu interesse na educação do surdo, e sua pesquisa aeronáutica entre pesquisas científicas.

Conheça a Biblioteca de Papers da Família de Alexander Bell.

Instituto Inovação divulga lista de sites especializados em Inovação

O Instituto Inovação fez uma busca de sites dedicados ao tema Inovação na Internet e selecionou 10 sites considerados de melhor conteúdo.

Conheça os dez sites selecionados.

Instituições de pesquisa se unem para fortalecer a inovação

Quatro das principais Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) do Estado de São Paulo – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) - se uniram para desenvolver o Programa de Investigação Tecnológica (PIT).

A iniciativa conta com financiamento Fapesp/Finep e a execução está sob a responsabilidade da Unicamp. O PIT consiste em avaliar e qualificar o potencial social e de mercado de tecnologias inovadoras, originadas nessas instituições, visando o pleno aproveitamento, pela sociedade, do potencial acadêmico das instituições participantes. Ao todo, serão analisadas 120 tecnologias, selecionadas previamente, num período de dois anos.

Desenvolvimento da cultura de inovação e transferência de tecnologia é um dos resultados esperados com o PIT. O processo de investigação será feito por alunos dessas ICTs, treinados e capacitados pelo PIT para o desenvolvimento do trabalho. O processo de investigação das tecnologias começa com uma entrevista com os pesquisadores através da qual se procura entender o que é a tecnologia, seus diferenciais, limitações etc.

O processo continua com a prova de conceito da tecnologia e análise de mercado, através da identificação das áreas de aplicação, e termina com estudo da viabilidade econômica, inclusive com o dimensionamento dos mercados nacional e internacional. As tecnologias consideradas potenciais para completar o ciclo da inovação podem resultar na geração de pequenas empresas (spin-offs) ou atrair a iniciativa privada para a transferência de tecnologia (licenciamento).

Outros resultados que se espera obter com o PIT é o fortalecimento do Sistema Paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), através do incentivo ao uso de novas tecnologias e criação de novas empresas, bem como servir de suporte às agências de inovação das ICTs envolvidas, fornecendo informações qualificadas para o trabalho de promoção e negociação de novas tecnologias.

Via: PIT Programa de Investigação Tecnológica

FINEP investe R$ 40 milhões para promoção e valorização das engenharias

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) vai investir R$ 40 milhões na interação entre faculdades de engenharia, setor empresarial e escolas do nível médio e técnico. Por meio de duas chamadas públicas, no valor de R$ 20 milhões cada, a empresa coloca em prática o Programa de Promoção e Valorização das Engenharias (Promove).

Uma das chamadas apoiará projetos que combinem atividades de divulgação das áreas de engenharia e aprimoramento contínuo de professores de ciências exatas e naturais do ensino médio. Já a outra, destina-se a universidades em consórcio com empresas, para a criação de Laboratórios da Inovação. Dedicados a pesquisa e desenvolvimento de novas idéias, produtos, processos e serviços, os laboratórios serão espaços abertos à interação entre estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores e técnicos da universidade e empresa.

A iniciativa é parte do Inova Engenharia, programa capitaneado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Nacional) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A campanha, que conta com a parceria de 17 instituições do setor público e privado, pretende promover uma mobilização nacional em prol da modernização da educação na engenharia, atividade considerada essencial para a inovação tecnológica.

Clique nos títulos e acesse as chamadas:

Chamada Pública MCT/FINEP/FNDCT – PROMOVE – Engenharia no Ensino Médio 05/2006

Chamada Pública MCT/FINEP/FNDCT – PROMOVE – Laboratórios de Inovação 06/2006

INOVATEC 2006

INOVATEC 2006
Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre
Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades.

12 a 15 de setembro de 2006 – 14 às 20 horas
Expocenter Norte – Pavilhão Azul
São Paulo-SP

A INOVATEC é uma Feira voltada à realização de contatos de negócios entre as instituições de ensino, de pesquisa e empresas. O evento se apresenta como um ambiente para acelerar o processo de transferência de conhecimento, de forma que os estudos desenvolvidos dentro das instituições tenham maior possibilidade de transformar-se em novos processos e produtos.
A INOVATEC é uma oportunidade para as universidades e Centros de Pesquisa que tenham em seu planejamento estratégico a efetivação de parcerias com empresas, buscando a realização de pesquisas para o desenvolvimento de produtos e processos; transferência de patentes e incorporação de pesquisadores em projetos na área de P&D dentro das companhias.

Organizada pelo CIESP, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, entidade com mais de 9.000 empresas associadas, a INOVATEC conta com o apoio de inúmeras entidades empresariais e será divulgada para um cadastro de mais de 40.000 empresas industriais, comerciais e de serviços.

Leia mais.

Serviços de localização começam a despertar o interesse dos brasileiros

Saber onde está o seu filho ou o seu carro (ou os dois juntos) ou ainda descobrir como chegar a determinado local pegando o melhor caminho — e sem surpresas desagradáveis — já é possível no Brasil graças ao aumento da oferta de serviços de localização pelo celular. Seja por GPS (Global Positioning System) ou por LBS (Location Based Service), operadoras e empresas lançam produtos de olho nas necessidades não só dos clientes corporativos, como também do público em geral. Pena os preços serem pouco atraentes.

“Os serviços de localização estão explodindo no mundo inteiro, por diferentes razões. Enquanto na Holanda é logística, no Brasil o grande mercado dos serviços de localização é a segurança”, aponta o professor Marco Antônio Grivet, da PUC-Rio, que desenvolve com seus alunos projetos nesta área, em parceria com a empresa Global Trac.

Como a (falta de) segurança é algo que realmente aflige os brasileiros, alguns produtos de monitoramento pelo celular começam a ganhar adeptos. O Vivo Localiza, por exemplo, permite que o usuário saiba a localização aproximada de amigos, familiares ou quem quer que seja, desde que a pessoa procurada tenha um aparelho Vivo com o serviço disponível.

Ao pedir a localização de determinado usuário, um mapa do local onde a pessoa está surge na tela, com margem de erro, segundo a operadora, de 30 a 50 metros, desde que a pessoa autorize ser localizada e o aparelho dela também esteja ligado. Custa R$ 5,99, R$ 7,99 ou R$ 9,99 por 1, 3 ou 5 localizações, respectivamente.

O Vivo Co-piloto traça uma rota para levar o usuário ao endereço desejado, como um GPS veicular. Até 30 de outubro, os clientes têm um dia de demonstração gratuita. Custa R$ 4,99 (3 dias) ou R$9,99 (30 dias). Vale lembrar que os valores não consideram o gasto com o tráfego de dados.

Já a Nextel oferece serviços de localização por GPS como o ‘Mapas & Rotas’ (R$ 9,90/mês) — com mapas digitais e comandos de texto e voz, com informações de um GPS integrado — e o ‘Localizador’ (R$ 25/mês).

Via: Agência CT

Cresce na França a área de canola para biodiesel

Assis Moreira

Pela primeira vez, a França terá este ano mais hectares destinados a produzir canola para biocombustível do que para alimentação, numa tentativa de alcançar objetivos ambiciosos de produção alternativa de energia. A Federação de Produtores de Oleagionosas (Prolea), da França, calcula que a superfície para produzir biodiesel passará de 448 mil hectares em 2005 para 680 mil hectares este ano. Já a área plantada com canola para alimentação cairá de 779 mil hectares para 654 mil hectares.

No entanto, por causa de forte calor em julho seguido de súbitas chuvas, a produção deve cair, apesar da maior área este ano. Os produtores franceses de canola esperam uma colheita de 3,9 milhões de toneladas contra 4,5 milhões em 2005. A produtividade caiu cerca de 20%, para 2,95 toneladas por hectare ante o recorde de 3,68 toneladas no ano passado.

Nesse cenário, a Diester Industrie , o maior produtor francês de biodiesel, decidiu pagar mais pela canola para estimular os produtores depois da colheita ruim.
Os agricultures franceses que plantam canola para produção de biocombustível recebiam das usinas, 218 euros por tonelada, além de 20 euros de prêmio de engajamento. A partir de agora, Diester vai comprar das cooperativas ao preço total de 253 euros por tonelada. Esse preço é válido para os lotes com grãos contendo 40% de óleo.

A expectativa é de que os preços futuros assim como os do mercado físico continuem firmes nos próximos meses. Primeiro, porque a colheita européia de canola diminuiu, sob a influência da queda na França. Além disso, a demanda européia pelo grão continua forte. Segundo analistas, a situação é tão favorável que se pode esperar aumento de 5 a 10% na produção no ano que vem.

A França quer ampliar significativamente sua produção de biocombustível nos próximos anos. Quer produzir 3,2 milhões de toneladas de biodiesel em 2009, 515% mais que neste ano. Para bioetanol, o plano é de produzir 1,1 milhão de toneladas a mais (alta de 175%) no mesmo período.

Segundo a Federação de Produtores de Oleaginosas da França, a área plantada com girassol está estimada em 655 mil hectares e a de soja em 48 mil hectares, essencialmente para alimentação. No total, a produção francesa de cereais este ano deve alcançar 61,6 milhões de toneladas, 4% a menos do que a média dos últimos cinco anos, afetada pelo clima. A colheita de trigo, que chegou a ser estimada em 37 milhões de toneladas, deve ficar em 33,5 milhões.

Via:
Agência CT, Valor Econômico

Governo investirá R$ 355 milhões em biocombustível de 2006 a 2008

Leonardo Goy

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que os investimentos do governo, incluindo as empresas estatais, em pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis entre 2006 e 2008 deverão somar cerca de R$ 355 milhões. Segundo ela, esse "orçamento" para o setor inclui recursos aportados pelos ministérios de Minas e Energia e Ciência e Tecnologia, pela Petrobrás e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Em pronunciamento durante o 1º Encontro Nacional do Biocombustível promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma ressalta que boa parte dos recursos será investida pela Petrobrás - cerca de R$ 129 milhões até 2008.
O Ministério de Ciência e Tecnologia, por seu turno, investirá R$ 35,7 milhões em pesquisa de biodiesel e R$ 10,5 milhões na de etanol.

Dilma estima que, com o uso de biodiesel, o Brasil economizará aproximadamente US$ 160 milhões por ano com a redução das importações de diesel mineral.

Mistura - Dilma Rousseff reitera ainda que o governo federal está estudando a possibilidade de antecipar a meta de obrigatoriedade de mistura de 5% de biodiesel ao diesel comum, originalmente prevista para 2013. Ela pondera, entretanto, que isso ainda está sendo avaliado tecnicamente no governo. "Temos de ser cautelosos para não cometer aventuras".

A ministra menciona que, nos quatro leilões de biodiesel já realizados até hoje, foram contratados 840 milhões de litros do combustível, o que já é suficiente para atender a meta de 2% de mistura ao diesel, que começará, por lei, a ser aplicada a partir de 2008.

Dilma afirma ainda que o governo estima que até o fim deste ano deverá quase dobrar a quantidade de postos de abastecimento de combustíveis que venderão diesel misturado a biodiesel, de atualmente 2,3 mil para 4,010 mil estabelecimentos.

Via: Agência CT


Brasil perde US$ 2,4 bilhões por causa da biopirataria

Vannildo Mendes

A economia brasileira sofre uma sangria que pode ultrapassar a casa dos US$ 2,4 bilhões em decorrência da biopirataria. A estimativa é do Tribunal de Contas da União (TCU), em uma auditoria sobre os problemas ligados à biodiversidade no País.

O documento constatou fronteiras escancaradas, sem controle da saída da biodiversidade, que pode gerar produtos patenteados no exterior.

O TCU aponta a fragilidade na fiscalização de portos e aeroportos, bem como nos 16,8 mil quilômetros de fronteira com os países vizinhos. Também fala da ação sutil dos biopiratas, pois os traficantes chegam a levar material genético na própria roupa. "É difícil evitar o problema apenas por meio de fiscalização", diz o texto.

Uma solução, conforme o relatório, seria o incentivo ao estudo e desenvolvimento de produtos derivados da biodiversidade dentro do Brasil. Mas o acesso dos pesquisadores aos recursos naturais é dificultado pela legislação.

O mercado mundial de medicamentos, por exemplo, movimenta por ano US$ 300 bilhões. Cerca de 40% desses remédios derivam da biodiversidade e um quinto deles seria extraído do Brasil, onde estão mais de 20% das espécies que dão origem às fórmulas medicinais.

O relatório do TCU faz um conjunto de recomendações ao governo federal. O governo tem 60 dias para adotar as providências. O próximo passo será a aplicação de sanções aos gestores públicos acusados de incúria ou omissão.

Via:
Agência CT, O Estado de S. Paulo

Tecbio fecha contrato com a Nasa e a Boeing

Documento assinado entre a cearense Tecbio, a Nasa e a Boeing prevê o desenvolvimento de pesquisas para mistura de bioquerosene ao combustível das aeronaves

A adição de bioquerosene ao querosene de aviação é uma realidade mais próxima. Foi assinada recentemente uma carta de intenções entre a Tecbio, empresa cearense fornecedora de equipamentos para a implantação de usinas de biodiesel, a Agência Espacial Norte-americana (em inglês, Nasa) e a fabricante de aviões Boeing para o desenvolvimento da tecnologia necessária para viabilizar a mistura.

Segundo Expedito Parente, presidente da Tecbio, um acordo de confidencialidade impede que sejam divulgados detalhes do protocolo, inclusive valores de investimento. Mas ele conta que a Tecbio irá utilizar seu know how na fabricação de biodisel para desenvolver o bioquerosene, substância que guarda semelhanças com a primeira. "Vamos entrar com nosso conhecimento e com o fornecimento das amostras para testes. Nossos parceiros entram com o conhecimento da tecnologia do consumo", explica.

Expedito informa que ainda não tem definição de que tipo de leguminosa irá ser utilizada para a produção do insumo e diz que isso deverá ser definido ao longo das pesquisas. Visto como um dos pioneiros e dos mais respeitados especialistas em biodiesel no País, ele participou de pesquisas no início da década de 80 voltadas para o uso de energias alternativas na aviação. Naquela época, foi realizado o primeiro vôo com sucesso utilizando bioquerosene. "Com esse protocolo as pesquisas foram retomadas, mas agora o cenário é outro, os aviões estão mais modernos, com novas turbinas e outros equipamentos e temos que considerar isso", observa.

Embora não arrisque dizer quanto tempo pode levar o desenvolvimento das pesquisas, Expedito espera que seja "o mais cedo possível". Ele ressalta que a homologação do bioquerosene na aviação comercial é outro passo importante e acha que o Brasil tem boas chances de ser um dos primeiros na experiência. "Uma vez homologado, não se sabe como será o comportamento do mercado. Pode até ser que a utilização comece pelos Estados Unidos, porque eles são muito ágeis, mas por outro lado, há um interesse muito grande do Governo brasileiro no biocombustível. Isso é um fator a favor do Brasil", observa.

Entre outros clientes, a Tecbio fornece plantas de usinas de biodiesel para a Brasil Ecodiesel, responsável atualmente pelo fornecimento de 72% do biodiesel comprado pela Petrobras nos leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Hoje apenas uma usina, localizada em Floriano, no Piauí, encontra-se em funcionamento. Até abril de 2007, mais cinco usinas de biodiesel serão entregues pela Tecbio à Brasil Ecodiesel. Cada uma terá capacidade de produzir 100 milhões litros de combustível por ano.

Via: Agência CT, O Povo

Evento debaterá mecanismos de apoio à inovação

Propriedade Intelectual

Na próxima terça-feira (5) será realizado o seminário Mecanismos de Apoio à Inovação - O Brasil competitivo através da Propriedade Intelectual, em Goiânia (GO). O evento visa a debater a atuação e expansão do conhecimento sobre a área de propriedade intelectual dentro dos setores público, privado e em universidades.

O coordenador geral de inovação tecnológica da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Reinaldo Danna, participará do evento ministrando a palestra Lei do Bem e Lei de Inovação, às 14h30.

O seminário é promovido pela Câmara Americana de Comércio e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT).

As inscrições são gratuitas e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62) 4006 1150.

Confira a programação completa no site: AMCHAM

Via: Agência CT

25 agosto 2006

11º Concurso "Inovação da Gestão Pública Federal"






A Escola Nacional de Administração Pública ENAP em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão lança este ano o 11° Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O Concurso visa estimular, por meio do incentivo, reconhecimento e divulgação das experiências premiadas, a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do Governo Federal. Desta forma, busca-se a valorização dos dirigentes, gerentes e servidores, certificando a efetividade no setor público e a sua capacidade em responder e gerar resultados para a sociedade.

Para maiores informações:

ENAP Escola Nacional de Administração Pública SAIS - Área 02-A CEP 70610-900 – Brasília/DF Telefone: (61) 3445-7101 Fax: (61) 3445-7177
E-mail: concurso.inovacao@enap.gov.br

Inscrições
10 de julho a 11 de setembro de 2006.
Inscreva-se aqui.

Regulamento
O regulamento já está disponível, clique aqui e confira.

Via: ENAP / Ministério do Planejamento.

24 agosto 2006

Futuro certo e promissor da biotecnologia

Saiba como o governo quer promover uma política pública consistente e de longo prazo para o setor, conhecendo o documento Política de Desenvolvimento de Biotecnologia que identifica as prioridades e ações do governo no segmento para incentivar a competitividade da indústria brasileira, acelerar o crescimento econômico e criar novos postos de trabalho.

Em
artigo publicado na Folha de São Paulo em 23/07/2006, Luiz Fernando Furlan (Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Agenor Álvares (Ministro da Saúde), Luís Carlos Guedes Pinto (Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Sergio Rezende (Ministro da Ciência e Tecnologia) explicam como se dará a implementação dessa política.

Via:
Agência CT

Portal de cooperação científica entre países árabes e América Latina

"O ASPA Science, portal voltado para a cooperação técnica, científica e tecnológica entre os países árabes e da América Latina, entrou no ar neste mês de agosto. O novo site foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em cooperação com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Brasileira de Cooperação e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A apresentação oficial do site ocorreu em Caracas, na Venezuela, durante a 2ª Reunião de Altos Funcionários Árabes e Latino-americanos – Cúpula ASPA. "
Leia mais.

Conheça o
ASPA Science

Novo formato para acordo tecnológico entre Brasil e Índia

Realizado encontro em Recife para subsidiar novo formato para acordo tecnológico entre Brasil e Índia.

"O Brasil tem, desde 1986, um acordo de cooperação com a Índia e, há aproximadamente um ano, está revendo esse tratado. Sugestões para uma nova formatação do acordo entre Brasil e Índia deverão ser extraídas do Seminário Brasil – Índia de Tecnologia da Informação, realizado hoje (21), em Recife (PE). [...]" Leia mais.

Telmo Araújo

Telmo Silva de Araújo, CEO do TecOut Center e consultor do Consórcio PBTech (Brasil), está hoje participando, como debatedor, do painel "A quem pertence o futuro? Articulação de empreendedores criando uma nova geração de empresas", que está acontecendo no XIV Workshop ANPROTEC. O Workshop é uma atividade do XVI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, evento que estará discutindo até o dia 25 deste mês, em Salvador, O Papel das Redes Institucionais na promoção do Empreendedorismo Inovador.

Via: ANPROTEC

15 agosto 2006

Encontro discute ações voltadas às engenharias no Brasil

O vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Lauro Morhy, encontrou-se, no último dia 09 de agosto, com representantes de várias instituições e consultores interessados no fortalecimento do ensino de engenharia no Brasil, em reunião promovida pela Confederação Nacional da Indústria, organizada pelo IEL e SENAI.

A reunião, que contou com a participação da ABENGE, CONFEA, FINEP, ABDI, ABIPTI, UnB, PUC-RIO, USP, MEC, SBPC e ABC, teve o objetivo de discutir ações voltadas para a parceria das instituições dentro do Programa Inova Engenharias. Na ocasião, foram apresentados assuntos que ressaltaram a importância das engenharias para o setor industrial. O vice-presidente do CNPq observou que é preciso também pensar na estrutura de mercado para receber os futuros engenheiros. "Além de motivar estudantes para fazer engenharia, precisamos ver o passo seguinte que é criar um mercado que receba esses profissionais", ressaltou. "As duas questões precisam ser trabalhadas juntas".

Carlos Alberto Pittaluga, coordenador-geral do Programa de Pesquisa em Engenharias, Capacitação Tecnológica e Inovação do CNPq, apresentou as principais ações da agência em apoio às engenharias e atividades de inovação associadas. Segundo o coordenador-geral, o CNPq investiu mais de R$ 10 milhões, recursos dos fundos setoriais, em bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado para as ações do Programa Inova Engenharia, sendo 50% desse montante para as engenharias e o restante para as áreas de Política Industrial.

Outras ações do CNPq voltadas para as engenharias, tecnologias e inovação, destacadas durante o encontro, foram a concessão de 200 bolsas de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora, número equivalente a R$ 6,5 milhões para o período 2006 a 2008; e a renovação da parceria CNPq/IEL relativa ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Industrial das Micro e Pequenas Empresas (BITEC). A parceria foi iniciada em 1996 e, na versão 2006-2007, o CNPq concederá 200 novas bolsas de Iniciação Tecnológica e Industrial para que alunos de graduação desenvolvam suas atividades em empresas.

PIBITI
A novidade anunciada no mês passado, pelo CNPq, e relembrada durante o encontro, foi a implantação do Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), que oferecerá 300 bolsas de iniciação tecnológica para alunos universitários e de cursos técnicos. Essas bolsas serão concedidas a partir de março de 2007. Foram mostrados, ainda, os resultados do Programa RHAE Inovação do CNPq, que já investiu mais de R$ 65 milhões em bolsas para pesquisas desenvolvidas em empresas de base tecnológica. Atualmente, mais de 500 empresas estão com projetos em andamento pelo Programa RHAE-Inovação, que, de acordo com Lauro Morhy, preocupa-se com o futuro dos engenheiros, após a vida acadêmica.

Assessoria de Comunicação Social do CNPq

(61) 2108-9414

XVI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas & XIV Workshop ANPROTEC

De 21/08/2006 a 25/08/2006
Local: Salvador / BA
Email:
seminarioanprotec@mceventos.com.br
Website: www.seminarionacional.com.br

Sob o tema central “Redes Institucionais Promovendo o Empreendedorismo Inovador”, pretende apresentar os mecanismos formadores desses sistemas, identificando atores, ações, programas e iniciativas exitosas no Brasil e no mundo.

A febre do bio-diesel toma conta do Brasil

As pesquisas e os testes com diferentes tipos de sementes seguem em ritmo acelerado; o uso de combustível biológico será obrigatório em 2008

Annie Gasnier
enviada especial a Guamaré (Rio Grande do Norte)

Depois da cana-de-açúcar, do ouro, do algodão ou ainda do café, o Brasil vive agora a febre do bio-diesel. Uma lei, que foi assinada em 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tornará obrigatório a partir de 2008 o acréscimo de 2 % de bio-combustível em um litro de diesel. Portanto, até lá, o país precisa multiplicar por quatro sua produção atual, de 200 milhões de litros.

O bio-diesel é um combustível elaborado com oleaginosas. As mais utilizadas, nos Estados Unidos e na Europa, são a soja e a colza. Mas os brasileiros querem tirar proveito das suas plantas tropicais, que são fáceis de cultivar para os pequenos agricultores.

O presidente Lula, que está pleiteando um segundo mandato, dá uma grande importância a este projeto. "Eu sempre tive a certeza de que o bio-diesel iria resolver o problema dos pequenos agricultores; estou convencido de que ele é o petróleo do futuro", afirma. Ele se diz disposto a antecipar a aplicação da lei, uma vez que a produção de bio-diesel já passou a aumentar de maneira constante. Em todo o país, 600 postos de combustíveis já comercializam a nova mistura.

Numa região pobre do Brasil, a companhia petroleira Petrobras empreendeu uma experiência inovadora que vem mobilizando 5.000 famílias de agricultores. "Nós temos o poço de petróleo que todo mundo sonha ter no seu jardim, e, além disso, é uma jazida inesgotável!", comemora Livania Frizon, da "agro-aldeia" de Canudos, uma fazenda de propriedade coletiva situada em Ceara Mirim, a 100 quilômetros de Natal, a capital do Estado do Rio Grande do Norte.

Ao lado das lavouras de papaias, de bananeiras e de mandioca, os fazendeiros plantaram vários hectares de "pinhão-manso" (Jatropha curcas, também conhecido como pinhão-de-purga), uma árvore originária desta região semi-árida, cuja fruta contém 38% de um óleo destinado à elaboração do bio-diesel.

Mesmo crescendo no solo arenoso, este vegetal produz três toneladas de grãos por hectare e oferece duas colheitas anuais. "O sol, considerado aqui como um castigo para a agricultura, daqui para frente é uma bênção", explica Livania. A Petrobras havia fornecido à cooperativa as sementes que se transformaram, em Canudos, em 1.200 pés de "pinhão-manso".

Para as 142 famílias de pequenos agricultores de Palheiros III, uma outra comunidade rural situada à proximidade de Upanema (a 250 quilômetros de Natal), a companhia petroleira forneceu sementes de mamona. Assis Gama, o presidente de Palheiros III, faz visitar com orgulho a plantação de 300 hectares de mamona. "Essa planta não exige muita manutenção, e, em dois anos de vida útil, um pé dá seis colheitas", explica. "Isso permite valorizar superfícies que não precisam de muitos cuidados, ao lado das nossas culturas hortifrutícolas".

A mamona, que crescem em terrenos baldios, garante uma renda complementar aos pequenos camponeses. Esses últimos são incentivados por Brasília a valorizar a terra que lhes foi entregue no momento da reforma, por meio dos créditos destinados à agricultura familiar.

"O nosso desafio é de organizar a produção da matéria-prima, isso porque nós teremos em breve uma grande usina de bio-diesel no Rio Grande do Norte, assim como haverá seguramente uma em cada Estado do Brasil", estima Ulisses Soares, um geólogo que atua a serviço da Petrobras há vinte anos.

"Pesquisa intensa"

O local para onde convergem as colheitas dos pequenos agricultores ainda não passou do estágio experimental. Ele ocupa alguns hectares apenas na imensa refinaria de Guamaré. O processo de industrialização, totalmente inovador, exigiu um investimento de oito milhões de euros (R$ 22 milhões) por parte da Petrobras.

"Ninguém nunca conseguiu elaborar o bio-diesel a partir da semente de mamona, ou de outras plantes equivalentes, e sim somente a partir do óleo", explica Mauro Silva, o engenheiro responsável dos testes. Iniciados em julho, eles deverão prosseguir ao longo de 18 meses. Um teste com 100 toneladas de oleaginosas diferentes será realizado todo mês, uma vez que o objetivo, em Guamaré, é de produzir um bio-diesel de baixo custo e confiável.

"Estamos desenvolvendo uma pesquisa intensa, com a mamona e o pinhão-manso, adaptados para o clima da região do equador, mas também com o óleo de palma, ou ainda o sebo bovino, além do etanol produzido com a cana-de-açúcar", sublinha o agrônomo Paulo Morelli, encarregado de supervisionar os programas de bio-diesel no ministério da agricultura, em Brasília. Sem nutrir a ambição de se tornar um "emirado do bio-diesel", o Brasil quer compartilhar os resultados das suas pesquisas com outros países tropicais que poderiam, por sua vez, beneficiar do bio-diesel, tais como Angola, a Tailândia ou a Índia.

Preso por circular com um carro movido a óleo vegetal puro

Olivier Lainé, um agricultor francês e porta-voz da Confederação Camponesa da Seine-Maritime (oeste), foi preso, na quarta-feira, 2 de agosto, pelos serviços alfandegários. O objeto do crime é o veículo profissional que ele estava dirigindo enquanto ele efetuava suas entregas, o qual era movido a óleo vegetal puro.

A administração alfandegária precisa que a substância utilizada "não faz parte da lista dos bio-combustíveis autorizados". Além disso, "o seu usuário não paga a taxa sobre os combustíveis".

Olivier Lainé rechaça esses argumentos que, segundo ele, são "contrários a uma diretriz européia, já aplicada na Alemanha". Num comunicado, a Confederação Camponesa denunciou, por sua vez, "a duplicidade do Estado [francês]". Tradução: Jean-Yves de NeufvilleAs pesquisas e os testes com diferentes tipos de sementes seguem em ritmo acelerado; o uso de combustível biológico será obrigatório em 2008


Tradução: Jean-Yves de Neufville

Fonte: Uol Notícias

Via: Le Monde

01 agosto 2006

Documento da ONU aponta destaque brasileiro em MDL

Os dados divulgados, no último dia 21, pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima apontam que o Brasil ocupa o segundo lugar em relação ao número de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) apresentados, perdendo apenas para a Índia.

O documento “Status atual das atividades de projeto no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil e no mundo” indica também que o país conquistou a segunda colocação em projetos aceitos formalmente pelo Conselho Executivo do MDL. São 173 projetos brasileiros contra 350 da Índia, que também ocupa a primeira posição nesse quesito.

Segundo informações do MCT, o estudo mostra ainda que, em termos de reduções projetadas de emissões de gases causadores do efeito estufa por projetos de MDL, o Brasil ocupa a terceira posição, ficando atrás de China e Índia, respectivamente. De acordo com o estudo, o país é responsável pela redução de 179 milhões de toneladas de gás carbônico, o que corresponde a 12% do total mundial. Estão descritos também, nesse documento, os números de projetos brasileiros por setor/atividade e por metodologia adotada.

O MDL é um instrumento do mercado internacional de créditos de carbono, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto. São comercializadas as reduções certificadas de emissões de gases do efeito estufa e remoções de gás carbônico.

Ainda de acordo com informações da assessoria do Ministério, o MDL é uma iniciativa brasileira, idealizada por uma equipe de especialistas, da qual participa o coordenador geral de Mudanças Globais de Clima do MCT, José Domingos Gonzalez Miguez.

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Via: Gestão de C&T