12 julho 2007

Mulheres na ciência: os elos que ainda faltam

"Women in Science: The Missing Links," The UNESCO Courier, 2007, Number 2. (PDF, 20 pages.)
São as mulheres destinadas a ser cientistas? Elas estão conquistando mais e mais posições nos laboratórios e nas universidades. Mas, mesmo se a proporção das mulheres que participam da ciência aumentar, estarão ainda longe de competir em um campo equiparadas com seus colegas masculinos.
Esta é a maior edição online da UNESCO dedicada ao tema das mulheres na ciência.


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Brasil fica à frente de emergentes em ranking de Tecnologia da Informação

BBC Brasil

Um estudo realizado pelo instituto de pesquisas britânico Economist Intelligence Unit coloca o Brasil à frente de emergentes como Índia, China e Rússia em uma avaliação do ambiente para o desenvolvimento da indústria de tecnologia da informação (TI).

O Brasil ficou em 43º lugar num ranking de 64 países, mas apesar da colocação ruim, o país foi apontado como um dos potenciais destaques do setor no futuro.

O estudo avaliou seis indicadores: o ambiente de negócios em geral, a infra-estrutura de tecnologia da informação, o capital humano, o ambiente jurídico, o ambiente de pesquisa e desenvolvimento e o apoio ao desenvolvimento da indústria de TI.

Os resultados do Brasil, em notas de zero a cem, foram respectivamente 67, 12.9, 39.6, 46, 1.6 e 61.2. Como os indicadores têm pesos diferentes, a nota final do país ficou em 31.4. De acordo com a pesquisa, algumas nações, como Índia (com pontuação de 29.1) e China (27.9), conseguem compensar sérios problemas na indústria de tecnologia da informação oferecendo uma mão-de-obra abundante e barata.

Mas esses países poderiam enfrentar, em breve, a competição vinda de países como o Brasil, Malásia, Vietnã e Rússia. Segundo o relatório, estes países deveriam investir em nichos específicos de desenvolvimento de software e serviços.

De acordo com os especialistas da Economist Intelligence Unit, o melhor ambiente para o desenvolvimento de tecnologia da informação pode ser encontrado nos Estados Unidos (77.4), seguidos por Japão (72.7), Coréia do Sul (67.2) e Grã-Bretanha (67.1).

O estudo diz que os Estados Unidos são o único país que combina escala e qualidade nas áreas chave que promovem a competitividade no setor de TI, incluindo educação, infra-estrutura e incentivo à inovação, além de contar com um sólido ambiente jurídico, que garante a proteção da propriedade intelectual.

O relatório alerta, no entanto, que todos os países enfrentam desafios para manter a competitividade no setor. Os maiores deles seriam garantir que haja um suprimento constante de novos talentos e assegurar o apoio do governo na promoção de competição e inovação na indústria tecnológica.

"Há uma forte ligação entre a presença de incentivo à competitividade no setor de TI e a força da indústria de tecnologia da informação nos países. Governantes e líderes do setor deveriam prestar muita atenção a esses indicadores se quiserem aumentar a competitividade global de suas indústrias de TI", diz Denis McCauley, diretor de Pesquisa de Tecnologia Global da Economist Intelligence Unit.

Via: ABDI

59ª Reunião Anual da SBPC: Evando Mirra propõe um mutirão para colocar a inovação na agenda brasileira


Debate visa a ressonância do tema no encontro por sua relevância para o futuro do país
Flamínio Araripe escreve para o 'JC e-mail':

O diretor de Inovação da ABDI, Evando Mirra, na conferência "A Inovação e o Desenho do Futuro", disse nesta terça-feira na Reunião Anual que estratégias inovadoras podem ser aprendidas na escola". Para ensinar os jovens, que não têm o peso da inércia gerada pela postura conservadora, vai ser preciso envolver as ciências humanas - um mutirão, ele propõe. "O ato de criar se adquire socialmente. Se se promove essa cultura, ela é educadora", afirma Evando Mirra. A introdução do tema na Reunião Anual veio de uma tomada de decisão da SBPC de ampliar a agenda de consideração às questões de ciência e tecnologia, incorporando a discussão da inovação, que não aparecia explicitamente nos eventos anteriores, explica. Leia mais em ABDI em Foco.

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UFMG desenvolve ambientes simplificados de realidade virtual

Depois de desenvolver jogos para ensinar a construir, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está trabalhando na criação de novas interfaces digitais e de ambientes imersivos direcionados a auxiliar o projeto arquitetônico participativo. O desafio é possibilitar que o futuro morador de empreendimentos populares participe não apenas da construção, mas também do planejamento de sua casa. Entre as novidades está uma alternativa de baixo custo às sofisticadas e caras CAVEs (Cave Automatic Virtual Environments). A pesquisa tem apoio financeiro do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), da FINEP. Leia mais

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Comitê de Especialistas procura candidatos a Coord.-Exec.do Centro de PeD em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação

O Ministério da Ciência e Tecnologia está iniciando o processo de seleção do Coordenador Executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação, que deverá ser implementado por um comitê de especialistas nomeado recentemente pelo Ministro da Pasta, Sergio Machado Rezende.

Esse sistema de escolha de dirigentes vem sendo praticado pelo MCT para os cargos de Direção de suas Unidades de Pesquisa, com amplo sucesso. A seleção, que dá origem a uma lista tríplice encaminhada ao Ministro do MCT, é sempre realizada por comitês de especialistas, que buscam identificar, dentre os membros das comunidades científica, tecnológicae empresarial, nomes que se identifiquem com as diretrizes técnicas e político administrativas estabelecidas para cada instituição.

O Comitê para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, presidido pelo Prof. Dr JACOBUS WILLIBRORDUS SWART (CenPRA), tem ainda, como membros, o Prof. Dr. JOSÉ CAMARGO DA COSTA (UNB), o Dr. IGOR FREITAS (MC), o Dr. JOSÉ LUIZ RIBEIRO FILHO (RNP) e o Dr. ROBERTOFRANCO (SBTVD-T).

Poderá se candidatar o profissional que atenda aos seguintes requisitos básicos:
• Competência profissional reconhecida para o exercício do cargo;
• Visibilidade junto à comunidade científica, tecnológica e empresarial;
• Experiência de direção executiva e estratégica, possuir capacidade para efetivar transferência tecnológica;
• Visão de futuro para a área de atuação do Centro;
• Capacidade de tratar questões científicas, administrativas, políticas e de visão estratégica relacionadas com o Centro;
• Experiência em cooperação nacional e internacional;
• Motivação para enfrentar novos desafios;
• Comprometimento com os objetivos do Centro;
• Capacidade de articular ações em rede.

As cartas de inscrição para o cargo devem ser enviadas até o dia 16 de agosto de 2007, para o endereço abaixo, acompanhadas de curriculum vitae do candidato, com inclusão de texto descritivo da sua experiência relacionada ao atendimento dos requisitos básicos para a função citados acima e de um texto de até cinco páginas, descrevendo seu projeto de gestão e sua visão de futuro para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação, tendo como referência documento descritivo sobre o centro, disponível no MCT e que pode ser solicitado ao presidente do comitê.

Prof. Dr. JACOBUS WILLIBRORDUS SWART
Presidente do Comitê de Busca para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação
Centro de Pesquisa Renato Archer - CenPRA
Rodovia Dom Pedro I, km 143,6 - Bairro Amarais
CEP 13069-901, Campinas - São Paulo
e-mail: jacobus.swart@cenpra.gov.br

O processo seletivo incluirá uma entrevista oral dos candidatos com os membros do Comitê de Busca, em local, data e hora a serem previamente anunciados.

Via: MCT

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Alunos da PUC-Campinas desenvolvem caneta digital que pode decretar fim da lousa

Num futuro próximo você poderá abrir o laptop, prestar atenção no que o professor diz e interagir com o conteúdo da aula. Só. Não precisará copiar mais nada. Isso graças a Youpi!, uma caneta digital construída por quatro estudantes do segundo ano da Faculdade de Engenharia da Computação da PUC-Campinas. Com ela, ao mesmo tempo em que o professor escrever na lousa, o tema da aula será enviado ao computador dele e logo depois disponibilizado aos alunos. Com a idéia, o grupo chegou à semi-final da 5ª edição do Imagine Cup, um torneio de tecnologia realizado pela Microsoft, e que neste ano teve como tema: "Imagine um mundo onde a tecnologia permita uma melhor educação para todos".

Fonte: Agência CT

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11 julho 2007

Escritos e pesquisas

O aumento da produção científica do país, confirmado pela 15ª posição no ranking mundial, ainda não se reflete no número de patentes brasileiras registradas.

Para alguns especialistas, isso ocorre porque ainda falta às instituições de pesquisa uma cultura de aproximação com a indústria. Para outros, no entanto, o que falta é uma política de desenvolvimento tecnológico dentro das empresas.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) nos últimos anos, entre 1990 e 2004, o número de patentes registradas no país aumentou, passando de 12.744 para 17.703.

O problema é que o número de patentes registradas por residentes no país, nestes anos aumentou bem menos: passou de 6.619 para 7.412;ou seja 793 patentes cerca de 60 por ano.

E esse número se mantém estável. E a grande maioria dos registros de residentes 75%, é feito por pessoa física, não jurídica, o que mostra que o setor industrial não está usando o sistema afirmou a coordenadora de cooperação nacional do INPI.

O conhecimento produzido nas universidades e centros de pesquisa não se reflete em desenvolvimento tecnológico.

Se consideramos as estatísticas nacionais de publicação de de artigos científicos poderíamos aumentar bastante o número de patentes afirmou-se em palestra sobre o tema na 59a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belém.

Para o diretor-científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) o que falta é uma política de desenvolvimento tecnológico. Essas políticas não são suficientes para o desenvolvimento de criação de tecnologia na indústria brasileira. E a razão para isso é que é pequeno o número de cientistas pesquisando nas indústrias.

No Brasil se pensa que a indústria deve buscar tecnologia na universidade. O grande desafio é aumentar o número de cientistas nas indústrias.

Nota da Lista:

Recentemente o Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde fez estudo sobre a produção científica nacional no período 1994 e 2003. Encontrou 248 artigos técnico-científicos que foram citados mais de 100 vezes por outros artigos indexados na base Thomson-ISI (Institute for Scientific Information).

Partindo do pressuposto que a repercussão de um "artigo" e, consequentemente, sua qualidade é medida pelo número de menções que ele recebe de outros artigos, foram indicadas, pelo Centro, as áreas em que o Brasil supostamente "brilha" na produção científica nacional:

Saúde: cirurgia vascular, moléstias vasculares, metabolismo de doenças, doenças infecciosas, contraceptivos orais e seus efeitos colaterais

Neurociências: farmacologia experimental, memória, conexões sensomotorasBiodiversidade: floresta amazônica

Química: metabolismo oxidativo das células, catálise química, líquidos iônicosGenética: sequenciamento genético, distrofia muscular humana

Física: física de partículas, física quântica, física experimental.

Há uma incoêrencia entre a publicação científica e o registro de patente, que parece indicar uma das opções:

1) os artigos não são de pesquisas originais que permitam um depósito para requerer patente;
2) os artigos não refletem possíveis inovações potencialmente patenteáveis;
3) os artigos são excelentes fontes de patentes, mas são depositados no exterior e não no Brasil;
4) os artigos não visam qualquer inovação, desenvolvimento ou patentes. Visam uma visibilidade do autor em sua carreira profissional e área de conhecimento.

Há que se averiguar esta condição em que se tem estatísticas de um boa produção científica nacional e comprovações de um depósito de patentes interno "estável" com cerca de 60 patentes/ano no orgão próprio.
(AAB)

Fontes
a) O Desafio Tecnologico, Roberto Jansen, Jornal O Globo, de 11/07/07, Caderno Ciência.
b) Estudo Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde -texto "Em que somos bons" da Revista de Pesquisa da Fapesp, nº 132, fevereiro de 2007.

Via: Lista IASI

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Setor nacional de avaliações não destrutivas terá centro de referência

FINEP dará R$ 2,4 milhões para centro capaz de atender a toda a demanda brasileira, com foco na indústria e na conservação de obras de arte.

Atualmente, a Eletronuclear e a Petrobras gastam, juntas, mais de U$ 100 milhões por ano em importações para realização de análises não destrutivas de equipamentos e instalações industriais. Essas análises são uma espécie de ckeck-up executado em estruturas e componentes industriais. Para reduzir a dependência em relação ao mercado externo e manter os recursos no País, a Eletronuclear e a PUC-Rio fundaram o Centro de Avaliação Não Destrutiva (CAND), órgão que pretende se tornar referência, tanto na execução de ensaios, quanto na capacitação de profissionais especializados para o setor.“Acredito ser possível criar no Brasil uma instituição capaz de harmonizar os conhecimentos acadêmicos e as necessidades dos usuários e prestadores de serviços. Nosso País terá um centro de referência na área de avaliações não destrutivas”, afirma o presidente do CAND e diretor técnico da Eletronuclear, Luiz Antonio de Amorim Soares. A iniciativa conta com R$ 2,4 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Leia mais.
Via: Inovação Unicamp

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Jornal de economia conta o que o leitor de Inovação já sabe:dúvidas retardam uso de leis de apoio à inovação pela empresa

Por Rachel Bueno

O Valor Econômico publicou no dia 19 de junho as reportagens "Política de inovação tecnológica demora a avançar no País" e "No governo e nas empresas, estrutura ainda é precária", assinadas por Raquel Salgado. Os dois textos fazem um balanço dos fatores que mais dificultam a vida das empresas inovadoras no Brasil hoje, um ano e meio depois da regulamentação das Leis de Inovação (10.972/2005) e "do Bem" (11.196/2006). Um desses fatores foi tema de várias discussões durante a VII Conferência da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei), realizada de 4 a 6 de junho: o fato de as empresas ainda terem muitas dúvidas a respeito dos novos mecanismos de incentivo. Outro fator problemático, segundo o jornal, é a escassez de recursos, que ficou clara com o lançamento do primeiro edital do programa de subvenção econômica. Na ocasião, a demanda por financiamentos a fundo perdido foi de R$ 1,9 bilhão para 1.099 projetos, mas o governo só pôde oferecer R$ 300 milhões. No fim, os 148 projetos aprovados somaram R$ 279 milhões.

A lista de dificuldades continua.
Leia mais.

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Subvenção – Finep prolonga prazo para empresa que quiser contratar mestres e doutores.

Subvenção — A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) prorrogou o prazo da carta-convite para as empresas que têm por objetivo financiar a contratação de pesquisadores para atividades de inovação. Agora as firmas podem enviar suas propostas até o dia 30 de setembro. São R$ 60 milhões disponíveis. No mínimo 30% deverão ser aplicados em projetos de áreas das extintas Sudam e Sudene. A Finep dará preferência a projetos que envolvam as áreas prioritárias definidas pela Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE). A seleção acontecerá em duas fases: na primeira, a empresa apresenta uma carta de manifestação de interesse. Se ela for considerada habilitada, a empresa apresenta, então, o projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação que a motivou a contratar o pesquisador. Só é subvencionada a contratação de pesquisadores com título de mestre ou doutor.
Via:
inovação unicamp

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Network: Women, Science, Technology and Development

The Network: Women, Science, Technology and Development was created by UNESCO in 2006. At present is links seven UNESCO Chairs, including:

* The Chairs “Water, women and decision-making” in Brazil, Côte d’Ivoire et Morocco
* The Chairs “Women, science and technology” in Argentina, Pakistan and Sudan
* The Chair “Women, science and technology for development in Africa” in Burkina Faso

The goal of this network of UNESCO Chairs is help Universities contribute to the increase of the number of women scientists and engineers as well as to the transfer of scientific and technological knowledge to the poorer populations of the globe. The university Chairs are run by women. They promote women in the fields of science and technology through research and teaching programs on gender in these fields and by training in the sustainable development management of resources (notably water) for women and teenage girls, principally in rural areas.

Via: Unesco in Spotlight Science and Communications

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Gender Indicators in Science, Engineering and Technology

Sophia Huyer & Gunnar Westholm UNESCO, 2007

The Toolkit is intended to provide a better understanding of the numbers and needs at stake in the participation of women in science and engineering, including quantitative and qualitative indicators for the participation of women and under-represented groups, especially in developing countries. It reviews the main theoretical and methodological approaches to data collection internationally and presents case studies, guidelines and new approaches related to the collection and analysis of gender-disaggregated data. In so doing, it establishes a new basis for evidence-based analysis enabling planners and policy-makers to address these issues with greater effectiveness.



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Girls and science: a training module on motivating girls to embark on science and technology careers

Girls and science: a training module on motivating girls to embark on science and technology careers
UNESCO, 2006. (PDF, 936702 bytes)

The overall aim of this educational module is to help reduce gender disparities in the field of science and technology in Africa as well as to provide women with the possibility of embarking upon science careers in the quest of self-dependence and poverty reduction. Published by UNESCO, 2006, specific objectives of Girls and science: a training module on motivating girls to embark on science and technology careers include:

1. Promoting a positive image of women in scientific and technological careers;
2. Sensitizing parents, teachers, educators, school administrative staff, curriculum developers and trainers to counter gender stereotypes with regard to science careers;
3. Improving access of girls to scientific and technological education by providing clear ideas of career opportunities;
4. Providing teachers with the necessary career guidance tools to meet the needs of female learners seeking careers in science and technology.

Download.


Via: Blog Unesco in Spotlight: educação e cultura

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08 julho 2007

Remédios contra dengue e câncer


Marly Lúcio
do Portal Correio

Cientistas da UFPB descobriram uma nova substância capaz de “brecar” a multiplicação das células. O novo agente já está sendo apontado como uma poderosa arma no tratamento do câncer. “A substância foi testada no DNA humano e foi verificada que ela é capaz de controlar a divisão celular. O câncer é caracterizado por apresentar alta atividade nesse processo de divisão, portanto a composição de um medicamento com essa substância irá auxiliar no tratamento da doença”, explicou a doutora em Bioquímica e Imunologia e professora do Departamento de Biologia Molecular da UFPB, Creusioni Figueiredo dos Santos.

Ela contou que a pesquisa foi feita com o extrato de uma planta comum no semi-árido nordestino, que ela preferiu não revelar o nome até a publicação do trabalho em uma revista científica internacional. A cientista contou que já existem produtos sintéticos com essa função, ou seja, produtos formulados artificialmente em laboratório. Entretanto, nenhum medicamento natural possui essa característica.

“Muitas das drogas tradicionais anticancer falham no tratamento, diante do desenvolvimento de resistência múltipla a drogas, além de causar outros problemas de toxicidade intrínsecos a esse tipo de produto”, afirmou, dizendo ainda que o uso de uma substância natural além de diminuir as possibilidades de efeitos colaterais, ainda reduz os custos com a elaboração da medicação.

Creusioni Figueiredo contou que só existem três grupos no país, incluindo a UFPB, que se dedicam a estudar ação de drogas na topoisomerase, que é uma molécula atuante no processo de divisão celular. “No nosso trabalho percebemos que quando injetamos a substância na célula, a topoisomerase é inibida e o processo de divisão celular não existe. Assim, a célula não se multiplica”, explicou.

A importância dessa descoberta para os estudos no tratamento anticancer foi reconhecido pela Sociedade Brasileira de Química, durante a Reunião Anual dos pesquisadores da área, que aconteceu no mês de maio deste ano. Entre os quase 400 trabalhos apresentados, apenas três deles foram premiados e escolhidos para serem publicados em uma revista científica internacional. O trabalho apresentado pela pesquisadora Creusioni Figueiredo e o grupo de cientistas da UFPB ficou entre eles e foi apresentado pela primeira vez durante esse congresso.

“A gente fica com uma satisfação muito grande, porque isso demonstra a qualidade dos trabalhos desenvolvidos na Paraíba”, comentou o doutor em Química Orgânica e coordenador do projeto, José Maria Barbosa Filho, que também coordena as pesquisas em Pós-Graduação do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF) da UFPB. A pesquisa também foi realizada com a participação dos cientistas Celso Amorim Câmara, Tânia Maria Sarmento da Silva, Maria de Fátima Agra, Sócrates Golzio, Antônio Cláudio da Silva Lins e Wylly Araújo de Oliveira.

Combate à dengue
Microalga em forma espiral
Formulação alimentar
Spirulina no Sertão da PB


Via: Portal Correio

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Comida do futuro, remédio inteligente e energia alternativa


Marly Lúcio
do Portal Correio.


Pesquisadores paraibanos estão na vanguarda dos estudos sobre combustíveis alternativos, remédios inteligentes e comida do futuro. Dos laboratórios da UFPB e da UFCG estão saindo trabalhos premiados, que chamam atenção tanto pelo pioneirismo das substâncias estudadas, como também por traçarem novas perspectivas para o futuro de doenças e por iniciativas que visam tornar o planeta com menos poluição e com mais sustentabilidade. Um ser microscópio de apenas 0,3 milímetros de comprimento é apontado como ingrediente principal para a produção de alimentos enriquecidos, capazes de sozinhos, suprir as necessidades nutricionais de um indivíduo. Leia mais.

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Medalha do Conhecimento 2007

Medalha do conhecimento - 2007 A Secretaria de Tecnologia Industrial do MDIC está iniciando as atividades relacionadas à concessão da "Medalha do Conhecimento 2007" que será realizada conforme o seguinte cronograma: (a) inscrição de 26 de abril até 31 de julho; (b) análise e julgamento em 14 de agosto; (c) divulgação do resultado em 17 de agosto; (d) prazo para recurso de 20 a 23 de agosto; (e) entrega dos prêmios em 27 de setembro. O processo de inscrição poderá ser feito através do site www.medalha.desenvolvimento.gov.br. A "Medalha do Conhecimento" constitui a principal honraria daquele Ministério a empresários que se destacam no desenvolvimento tecnológico da indústria nacional. É concedida anualmente, como uma forma de reconhecimento e estímulo aos empresários criativos e inovadores, e conta com a co-promoção da Confederação Nacional da Indústria - CNI, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, Banco da Amazônia e Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI.

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O novo incentivo à inovação tecnológica

Desde o dia 15 de junho está em vigor a Lei 11.487 que alterou a Lei 11.196, de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem. A nova lei, que inclui novo incentivo à inovação tecnológica, modifica as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados à pesquisa e ao desenvolvimento. Vale a pena ver aqui a íntegra da Lei.

Via: ABIFINA

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06 julho 2007

UFPB participa de Programa de geração de conteúdo para TV digital

O Ginga é uma camada de software que se coloca nos dispositivos de recepção de televisão. É ele que possibilita que haja interatividade na TV Digital.

Já está disponível o software Ginga, que oferece facilidades para o desenvolvimento de conteúdo para a televisão digital no país. "O nome foi dado em reconhecimento à cultura, à arte e à contínua luta por liberdade do povo brasileiro", afirmou o pesquisador Luiz Fernando Soares, da PUC/RJ.

Conteúdo para TV digital

Ele explicou que o middleware Ginga "é uma camada de software que dá suporte ao desenvolvimento rápido e fácil de aplicações de conteúdo para a TV Digital". O software foi escolhido como padrão do Sistema Brasileiro de TV Digital.

O Ginga vem sendo desenvolvido há 18 anos pela PUC/RJ, muito antes de se pensar em ter televisão digital no Brasil. A entidade tem como parceira no projeto a Universidade Federal da Paraíba, por meio do seu Laboratório Lavid.

"Você tem dois tipos de linguagem que pode utilizar para desenvolver os conteúdos e aplicativos para a TV Digital: uma linguagem é chamada declarativa e a outra procedural. O que nós estamos tornando em código aberto é exatamente o software que entende as coisas que são desenvolvidas nessa linguagem declarativa, denominada NCL". A outra linguagem é a procedural, que interpreta o ambiente Java, já conhecido de boa parte dos usuários de computadores.

Em outras palavras, o lançamento do middleware Ginga em código aberto significa que a PUC/RJ e o Lavid estão disponibilizando o software para o público em geral, "tanto para usar quanto para desenvolver aplicativos e até produtos em cima do Ginga", esclareceu Soares.
Recepção na TV digital

O Ginga é uma camada de software que se coloca nos dispositivos de recepção de televisão. É ele que possibilita que haja interatividade na TV Digital. Durante a solenidade de lançamento, os técnicos do Departamento de Informática da PUC/RJ mostraram o Ginga dentro de um equipamento, para provar que "ele já pode ser comercializado", disse Luiz Fernando Soares.

Segundo o especialista, as empresas agora já podem comprar, embarcar e testar nos seus produtos específicos e vender". O lançamento visa "acabar com a idéia de que o middleware Ginga não existe ainda. Nós vamos mostrar que existe e vamos mostrar em um produto", afirmou Soares.

O preço da licença do Ginga por receptora deverá alcançar, no máximo, entre R$ 6,00 e R$ 8,00 por produto.

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Monitoramento ambiental feito por abelhas

Pesquisadores da Unesp e USP criam técnica de análise de mel que pode ser utilizada no controle de qualidade do produto para consumo e também como bioindicador da contaminação do meio ambiente por pesticidas agrícolas
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Pibiti concede primeiras bolsas

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, criado em 2006 pelo CNPq, tem 387 bolsas aprovadas para o período de 2007-2008
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A TV digital e a cópia da programação

Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV-RJ, escreve sobre a decisão que está para ser tomada pelo governo federal que vai definir se a TV digital brasileira adotará ou não o sistema de restrição anticópia [DRM]. Segundo Ronaldo, esta parece ser uma questão menor, mas não é. “Se esse sistema for implementado no Brasil, o direito de decidir como usar o sinal da televisão sai da mão do consumidor e passa a ser das emissoras. Em outras palavras, caberá às emissoras decidir se o consumidor tem ou não o direito de gravar os programas que passam na TV. Elimina, na prática, uma liberdade que sempre existiu”. Leia mais.


Via: Rets

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Prêmio von Martius de Sustentabilidade 2007



Prêmio von Martius de SustentabilidadeEdição 2007

Participe da 8ª edição do mais importante concurso de projetos de sustentabilidade socioambiental do Brasil. O único na América Latina com auditoria independente de procedimentos.

O que é? Como participar Regulamento Inscrição Depoimentos Notícias Newsletter Patrocinadores Contato Vencedores: Humanidade Natureza Tecnologia

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