04 dezembro 2006

A semântica da Web 3

Os novos rumos abertos pela web 3

A WEB 3 baseada na semântica tentará descomplicar a vida do usuário, que hoje precisa separar informações úteis das que só fazem confundir. Nem bem começaram a falar da Web 2.0 e já começa a se formar um novo desenvolvimento: a versão 2 é apenas uma passagem, o que vai valer mesmo será a versão 3.

A Web 2.0 significa “tudo ao mesmo tempo agora” online: sobressaem nela as redes de relacionamentos (“networking”) como Orkut, LinkedIn e Multiply, as plataformas “live” da família Windows e Google, o RSS, o Ajax, os blogs, fotologs, videologs — enfim, o poder cada vez mais nas mãos dos usuários.

A Web 2.0 é chamada de a internet participativa. E mais participativa ela fica com o crescimento de gadgets móveis com acesso à internet. Além dos que celulares, PDAs que viraram objetos de desejo como o Blackberry, o Nokia E-62 e o Moto Q e transformam a web em rede a tiracolo a reboque do usuário e de padrões de tecnologia móvel de segunda e terceira gerações.

Estamos apenas no começo. É provável que a internet passe por uma verdadeira revolução nos próximos anos. E uma das maiores chaves para esta revolução em direção à versão 3 está no campo da web semântica. A internet tal como a conhecemos hoje é uma internet sintática, isto é, uma Internet em que os computadores nos mostram a informação, os dados, mas sua interpretação e relacionamento fica a critério dos usuários. A idéia da web semântica é que os próprios sistemas sejam capazes de interpretar essa informação. Isso se faria através de uma organização interna da informação na grande rede. O maior problema da internet de hoje é que ela nos oferece toneladas de informação na forma bruta, sem mecanismos que nos ajudem a processá-la.

Esta nova internet vai ser a revolução industrial da rede. A web semântica, em que os computadores serão capazes de interpretar os dados para simplificando pesquisas e serviços hoje apenas expostos na rede depende de novas tecnologias já em desenvolvimento.

Basicamente tecnologias de integração e inter-operacionalidade para construir dados sobre outros dados, metadados com orientação semântica trabalhando em em conjunto com uma estruturação de conceitos mais explícitos e coordenados, que ajudem o sistema a identificar e achar outros recursos eletrônicos semanticamente relacionados numa rede.

Fonte: mensagem baseada no texto de Andre Machado, Papo-Cabeça, para o Caderno Info, etc, do Jornal O Globo de 04/12/2006 , versão impressa.

Via: Lista IASI