11 junho 2006

Programando o futuro


O BNDES abriu duas linhas de crédito, no valor de 1 bilhão de reais, para o setor tecnológico, e a Finep destinou cerca de 60% dos recursos dos fundos setoriais a projetos da Picte

Ao completar dois anos, a Pitce começa a dar frutos. A primeira unidade brasileira de produção de chips deve entrar em funcionamento, no Rio Grande do Sul, em 2007, impulsionando a área de software.

Ao completar dois anos, a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Picte) tem algumas marcas a comemorar. Política de governo, definida independente de interesses setoriais ou regionais, ela contribuiu para que o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) abrisse, em fevereiro, duas linhas de crédito, com recursos de 1 bilhão de reais, para a inovação tecnológica. Da mesma forma, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), destinou, em 2004 e 2005, cerca de 60% de seus fundos setoriais a projetos prioritários dessa retranca. 'Esse modelo também aumentou a eficiência na execução de recursos. Em 2004, foram investidos 639 milhões de reais, 99% do que estava previsto. O desempenho foi similar em 2005, quando as liberações totalizaram 828 milhões de reais', diz Alessandro Teixeira, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), principal órgão executivo da política industria.

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Via: Desafios do Desenvolvimento