Para se estruturar a base da Inovação Tecnológica, o consenso entre instituições e empresas é imprescindível
No primeiro painel do Seminário "Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica", gestores públicos, advogados e empresários debateram questões legais e os instrumentos necessários ao crescimento do processo inovador.
Todos os presentes elogiaram a evolução dos marcos regulatórios, mas fizeram ressalvas quanto à rigidez de algumas questões ligadas à Lei de Inovação.
A palestrante Sandra Holanda disse que deve ser realizado um pacto de longo prazo para que se construa um sistema contínuo e sustentável.
Na opinião de Glauco Arbix, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é preciso escolher setores e correr riscos para disputar o mercado.
Ele disse que o processo é difícil por envolver inúmeras variáveis e que as autoridades precisam instalar uma cultura voltada à Inovação.
Arbix defendeu a ampliação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), afirmando que a instituição pode ser uma grande impulsora do processo.
Para o moderador do painel, Fábio Erber, da UFRJ, também é preciso se criar uma cartilha para aqueles interessados em realizarem investimentos e adquirir noções básicas sobre Inovação.
Na última parte do painel, Ruy de Araújo Caldas, professor da Universidade Católica de Brasília, fez uma pequena avaliação do processo inovativo.
Ele defendeu mudanças e um acordo entre o Tribunal de Contas e Advocacia Geral da União para a agilização do processo, que, na sua opinião, sofre com a falta de vontade política e a desconfiança mútua por parte dos atores.
A programação continua durante a tarde com mais dois painéis: Interpretações sobre o marco legal e Aprimoramento do Ambiente Jurídico para Inovação.
(Carlos Freitas, Assessoria de Imprensa do MCT) Via: Jornal da Ciência
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