30 maio 2006

Tem inclusão digital neste ano?

O projeto do laptop popular ficou para o ano que vem, devido a atrasos da equipe de desenvolvimento. E o preço também não deve ser mais US$ 100, mas US$ 140, por causa da dificuldade em baratear determinadas peças. Então, para este ano, o governo tenta salvar o projeto de inclusão digital com a implantação de laboratórios com dez desktops em todas as escolas públicas do país, segundo informou nesta sexta o ComputerWorld.

A declaração é de Cezar Alvarez, assessor especial da Presidência da República. Como é que alguém em sã consciência faz uma promessa dessas? Quem, com o mínimo de bom senso, vai acreditar num negócio desses? Pegando só o ensino básico, são 274.423 estabelecimentos, segundo dados do MEC de 2004. Multiplique por dez computadores, a R$ 1.400 (do PC popular). Dá pouco mais de R$ 3,8 bilhões. Acrescente os gastos com treinamento de funcionários, infra-estrutura, segurança (afinal, quantas escolas serão roubadas?), manutenção... Queria muito que fosse verdade, mas fala sério! Leia mais.

Lei da Inovação e os seus efeitos práticos

Matéria de André Borges, publicada em 14 de dezembro de 2004, quando o projeto de lei nº 3.476/04, que trata dos incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, estava nas mãos do Senado.

Nesta entrevista, o secretário de Tecnologia e Inovação do MCT, Francelino Grando, fala sobre os efeitos práticos da lei.

Está nas mãos do Senado a aprovação do projeto de lei nº 3.476/04, que trata dos incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica. Aprovada no mês passado na Câmara dos Deputados, a Lei de Inovação tem sido acompanhada de perto pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, pelo seu relator, o deputado Ricardo Zarattini (PT/SP) e pelo secretário de Tecnologia e Inovação do MCT, Francelino Grando. Entre outras mudanças, a lei prevê autorização para a incubação de empresas com dinheiro público, além de garantir que um percentual mínimo dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) seja destinado exclusivamente à inovação tecnológica, com prioridade para as áreas definidas na política industrial. Segundo Grando, a lei também deverá reduzir o fosso que hoje separa universidades e institutos tecnológicos das empresas. Em entrevista ao COMPUTERWORLD, o secretário, que também é membro do Conselho Superior de Tecnologia da Fiesp/Ciesp e presidente do Programa Nacional de Incubadoras (PNI), fala sobre os efeitos práticos da lei que, conforme sua expectativa, deve entrar em vigor já no próximo mês. Leia mais

Brasil tem cerca de 600 doutores em software

Número pífio de formação na área de software foi apresentado pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha.
Por
Camila Rodrigues, especial para o COMPUTERWORLD.
30 de maio de 2006 - 16h35
Sempre foi senso comum que o Brasil investe pouco na formação de profissionais especializados, mas o cenário é confirmado por números. Dados apresentados na manhã desta terça-feira (30/05) pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Augusto Gadelha, mostram que há aproximadamente 180 mil profissionais em TI no País e apenas 560 doutores na área.
A informação foi divulgada no fórum Política de Software e o Mercado Externo, onde o ministro da MCT, Sérgio Rezende, reforçou o status embrionário do número de doutores. “Os primeiros doutores a se formarem no Brasil apareceram na década de 60. Eu falo isso em seminários internacionais e ninguém acredita”, comenta...
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INPI reduzirá pedidos de marcas não processados de 600 mil para 150 mil
Gestão C&T26/05/2006
O presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Roberto Jaguaribe, anunciou que a instituição deve reduzir a quantidade de pedidos de marcas não processados de 600 mil para 150 mil, até o final deste ano. Outra revelação feita por ele, durante o “Seminário Internacional Celso Furtado – Política Industrial e os Desafios para a Competitividade”, realizado de 22 a 24 últimos, em São Paulo, é que o novo site do instituto e o sistema eletrônico para pedidos de novas marcas começam a funcionar no próximo mês de junho.“Até o final de 2006, o estoque de pedidos de marca não processados deverá ser reduzido dos atuais 600 mil para cerca de 150 mil processos”, garantiu Jaguaribe. A promessa do presidente do INPI é que o prazo de concessão de uma marca passará a ser de um ano, em vez dos atuais cinco anos. Além do processamento simplificado de exame, pela entrada em operação do sistema eletrônico de pedidos de novas marcas, a admissão de 440 novos examinadores deve agilizar as respostas do INPI. Na área de patentes, eles passarão a ser 350, ante os 105 existentes hoje. Já os examinadores de marcas saltarão de aproximadamente 40 para mais de 100. Utilizado como exemplo recorrente de entrave à Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce), o instituto passa por um processo de reestruturação. Entre os desafios citados por Jaguaribe para adequar o INPI às demandas atual e futura está a integração das políticas de propriedade intelectual e industrial. “O INPI não pode ser uma entidade cartorial, isolada”, ressaltou. Ainda como parte do processo de reestruturação, o presidente prometeu que todos os serviços prestados pela instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) serão disponibilizados no site. Apesar disso, Jaguaribe não definiu uma data para o início do sistema eletrônico de depósito de patentes e acompanhamento desses processos.

Via: Notícias da ABDI

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