20 dezembro 2006

CNPq divulga calendário de bolsas e auxílios de 2007/2008

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) está divulgando seu calendário de bolsas e auxílios para fomento à pesquisa e formação de recursos humanos para 2007/2008. São 25 modalidades de bolsas e cinco de auxílios que têm seus julgamentos distribuídos ao longo do ano. As datas de encerramento das diversas chamadas e editais desse novo calendário repetem, em grande parte, o que ocorreu no anterior.

As bolsas no Exterior (GDE) e as bolsas Especiais têm inscrições se encerrando em 28 de fevereiro, e os bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ), cujas bolsas se encerram em 2008, também precisam ficar atentos ao calendário. A seleção dos bolsistas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) é feita pelas fundações estaduais de amparo à pesquisa e a concessão das bolsas de Mestrado (GM) e Doutorado (GD) são de responsabilidade dos cursos de pós-graduação das instituições de ensino e pesquisa.

Os auxílios para a Promoção de Eventos Científicos (ARC) no 2º semestre de 2007 têm inscrições até 2 de abril e a Participação em Eventos Científicos (AVG) deve ser solicitada com 90 dias de antecedência, assim como o Auxílio para Pesquisador Visitante (APV). O edital para Iniciação Científica (balcão) será lançado em janeiro e as bolsas deverão ser implementadas a partir de agosto.

Veja o calendário completo

Via: Assessoria de Comunicação do CNPq

Fonte: AgênciaCT

Google lança serviço de busca de patentes


O Google lançou ontem em modo de teste o serviço Google Patent Search (
www.google.com/patents), ferramenta que permite pesquisas em uma base de dados de aproximadamente 7 milhões de patentes registradas nos EUA. O serviço inclui todas as invenções aprovadas de 1790 a meados de 2006 e traz algumas imagens.

Fonte: O Estado de São Paulo, 18.12.06

15 dezembro 2006

O Brasil perdeu vários bondes

Entrevista

Belita Koiller

O Brasil perdeu vários bondes com essa mania de comprar a tecnologia pronta. Mas na área de computação quântica temos competência.

[Na edição de novembro da Revista Desafios do Desenvolvimento.]

Pesquisadores desenvolvem nanotubo menor que um nanometro


Os nanotubos já eram minúsculos. Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley descobriram uma forma de tornar essas estruturas de carbono ainda menores. O tamanho dos novos tubos, usados em sensores químicos e de massa assim como em transistores e osciladores, lhes confere propriedades que tornam seu desempenho superior - por exemplo, eles são capazes de oscilar em freqüências mais altas e possuem melhor condutividade elétrica. "Agora temos controle sobre um importante componente em nanoescala, que pode ser incorporado em todos os tipos de dispositivos", diz Tom Yuzvinsky, pós-graduando em Física de Matéria Condensada, co-autor do estudo. Leia mais no site da Scientific American Brasil.

Foto: ENCOLHENDO UM NANOTUBO: Imagens geradas por computador do processo de encolhimento dos nanotubos. Imagem: cortesia de Tom Yuzvinsky / Scientific American Brasil

Seminário termina com propostas de ampliação de organismos e mudanças na estrutura jurídica

Recursos, pesquisadores, empresas, leis e Inovação. Durante toda esta quarta-feira foram debatidas a estruturação e as mudanças necessárias para o crescimento do ambiente inovador no Brasil.

Entre as várias idéias levantadas no Seminário Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica, vale destacar o desejo de ampliação de organismos públicos e a estruturação de uma nova vertente jurídica. Quem levantou a discussão foi o advogado Carlos Sundfeld, que defendeu uma ampla mudança no direito administrativo e na visão das normas e marcos legais.

“Acredito que as questões de Estado devem ser vistas pela ótica do mundo dos negócios, com a preocupação pelos resultados“.

Para Carlos Américo Pacheco, da Unicamp, a inserção do Estado na política industrial foi revitalizada, mas ainda falta adequação ao crescimento.

Pacheco também acredita que é preciso se criar novos organismos públicos, atuantes e que realizem as mudanças necessárias neste momento.

“É preciso se analisar a forma como o Estado está organizado e ampliar as parcerias público-privadas, fortalecendo um modelo de desenvolvimento do sistema”, completa.

Falando sobre o marco legal e as interpretações nos diferentes órgãos, Ana Paula Vescovi, do Ministério da Fazenda, afirmou que há problemas na implementação das regras.

Ela criticou o excesso de legalidade do gasto público e disse que o Brasil tem que caminhar para uma avaliação posterior dos processos.

“Temos que abrir a janela do longo prazo na questão da gestão pública e analisar qual o verdadeiro retorno para a sociedade dos investimentos feitos no setor.”

Na avaliação da presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Lúcia Melo, inseriu-se a Inovação em patamar mais elevado, com uma posição de política de Estado. Ela acredita que o evento reflete o que se pode chamar "de uma segunda fase da Inovação Tecnológica brasileira". As apresentações e informações adicionais sobre o Seminário podem ser obtidas no site do CGEE

Via: Jornal da Ciência

“Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica”: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial precisa ser mudado e ampliado

Para se estruturar a base da Inovação Tecnológica, o consenso entre instituições e empresas é imprescindível

No primeiro painel do Seminário "Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica", gestores públicos, advogados e empresários debateram questões legais e os instrumentos necessários ao crescimento do processo inovador.

Todos os presentes elogiaram a evolução dos marcos regulatórios, mas fizeram ressalvas quanto à rigidez de algumas questões ligadas à Lei de Inovação.

A palestrante Sandra Holanda disse que deve ser realizado um pacto de longo prazo para que se construa um sistema contínuo e sustentável.

Na opinião de Glauco Arbix, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é preciso escolher setores e correr riscos para disputar o mercado.

Ele disse que o processo é difícil por envolver inúmeras variáveis e que as autoridades precisam instalar uma cultura voltada à Inovação.

Arbix defendeu a ampliação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), afirmando que a instituição pode ser uma grande impulsora do processo.

Para o moderador do painel, Fábio Erber, da UFRJ, também é preciso se criar uma cartilha para aqueles interessados em realizarem investimentos e adquirir noções básicas sobre Inovação.

Na última parte do painel, Ruy de Araújo Caldas, professor da Universidade Católica de Brasília, fez uma pequena avaliação do processo inovativo.

Ele defendeu mudanças e um acordo entre o Tribunal de Contas e Advocacia Geral da União para a agilização do processo, que, na sua opinião, sofre com a falta de vontade política e a desconfiança mútua por parte dos atores.

A programação continua durante a tarde com mais dois painéis: Interpretações sobre o marco legal e Aprimoramento do Ambiente Jurídico para Inovação.

(Carlos Freitas, Assessoria de Imprensa do MCT)

Via: Jornal da Ciência

Criatividade levada a sério – o caminho para inovação.


Por Mauro Anderlini, sócio-diretor da Edusys.

A criatividade, dentro da ótica do professor Edward De Bono, é o insumo principal para a inovação. Mas vocês devem estar se perguntando: quem somos nós? Quem é a Edusys? É a empresa que representa hoje, oficialmente, no Brasil, as práticas, os métodos e as ferramentas do professor Edward De Bono. Ela iniciou atividades no Brasil em 2003, está baseada em São Paulo, e atuamos com duas competências essenciais.

Eu mantive inclusive a denominação em inglês que é o desenvolvimento de competências ou de performances de desempenho humano. Nós provemos treinamentos e capacitações em diversos níveis, além de serviços de consultoria, de coaching e de alguns casos de gestão contratada interina para algumas posições que requeiram uma mudança de pensamento.

O dr. Edward De Bono foi e é considerado o maior ícone do campo do pensamento produtivo, aqui no Brasil, mais conhecido como pensamento criativo. Ele teve como formação inicial medicina, desenvolveu os primeiros estudos na área de redes neurais e, aos 40 anos, abandonou a medicina para se dedicar aos aspectos comportamentais do ser humano. Ele identificou uma série de déficits e desenvolveu uma série de ferramentas para que grupos de indivíduos pudessem utilizar da melhor forma a nossa inteligência.

Autor de mais de 70 livros transcritos em mais de 38 idiomas, criou um conjunto de ferramentas denominadas “New Think”, ou Novo Pensamento, aplicadas e integradas em diversas empresas. Foi eleito, recentemente, como um dos 50 maiores gurus na área de gestão. Ele ganhou uma fortaleza onde foi oferecida uma instalação muito interessante para que fosse montado o Centro Mundial do Novo Pensamento com o objetivo de prover, ser uma alternativa de explorações sobre temas diversos e setores da atividade econômica. Leia mais.

As maiores do Brasil no mundo

Ranking aponta quais são as empresas brasileiras com maior grau de internacionalização. Sul é destaque. Leia mais.
Via: Revista Amanhã.

Tecnologia em multiplicação

O Boticário é a prova de que a inovação depende também de muita transpiração. Líder do ranking geral Campeãs da Inovação 2006 (leia matéria de abertura sobre o ranking), a empresa estuda hoje as tecnologias que irão se transformar em novos perfumes e cosméticos para além de 2010. Leia mais.


VitActive, de O Boticário: “Uma nova tecnologia é aplicada no máximo possível de produtos”, diz Praes

Via: Revista Amanhã (reportagem de capa)







UFPE celebra o primeiro contrato de licenciamento de tecnologia

A Universidade Federal de Pernambuco celebra o primeiro contrato de licenciamento de tecnologia desenvolvida por seus pesquisadores. A tecnologia, desenvolvida com o apoio da FACEPE e da FINEP, para a Empresa Serttel Ltda., foi denominada “Algoritmo e Software para Otimização em Tempo Real de Planos de Tráfego de Redes Semafóricas”. O contrato será assinado no próximo dia 18 às 14h30 na Sala de Video-Conferências da PROPESQ.

INOVE AGORA - PAGA-SE BEM


Dinheiro. É assim que o físico Roberto Nicolsky, diretor da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec), responde ao ser questionado sobre o que há de mais atual em termos de inovação empresarial no país. Além de novos incentivos fiscais, o governo federal liberou este ano quase R$ 1,7 bilhão para o financiamento de projetos específicos de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D (leia mais).

Via: Revista Amanhã

Propriedade intelectual: Brasil vai aderir ao Protocolo de Madri

A Câmara de Comercio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, decidiu acatar a recomendação feita pelos integrantes do GIPI (Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual), de adesão do Brasil ao Protocolo de Madri. O documento analisado vai, agora, para a Casa Civil, de onde segue, em forma de mensagem presidencial, para o Congresso Nacional.

"O Protocolo de Madri, mecanismo utilizado pelos países membros para registrar marcas de produtos em um processo único, vai diminuir a burocracia e o tempo para obtenção do registro de marca, tornando mais barato o custo desse serviço entre os países signatários", disse o secretário-executivo da Camex, Mário Mugnaini Jr.

A adesão efetiva do Brasil só deve ocorrer no início de 2008, prazo estipulado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para se adaptar às determinações do Protocolo e passar a conceder registros de marca em no máximo 18 meses. Segundo o secretário, o assunto vinha sendo debatido desde 2001. Estados Unidos, China, Coréia e a União Européia já aderiram ao Protocolo de Madri. Índia, Tailândia, África do Sul e Israel estão em fase de discussão.

O INPI está com, aproximadamente, 550 mil pedidos em fase de análise. De acordo com a Secretaria de Tecnologia Industrial, a autarquia deve fechar 2006 com cerca de 350 mil solicitações, o que não inviabiliza a adesão. Para Mugnaini, o sistema deve estimular a internacionalização de empresas brasileiras, cujas marcas são conhecidas mundialmente. "Isso significa defender as marcas brasileiras. O nome é um patrimônio da empresa", acrescentou o secretário.

Fonte: ANPEI

Brasil investe em inovação, mas não sai do lugar

Estudo realizado por quatro pesquisadores brasileiros indica que o País deverá ingressar somente no ano 2144 no rol das nações que contam com economia e sistemas de inovação tecnológica plenamente desenvolvidos. Publicado na revista norte-americana Computing in Science & Engineering, o trabalho analisa dados relativos ao Produto Interno Bruto per capita, patentes e publicação de artigos científicos, referentes a 183 países, nas últimas três décadas.

Além de confirmar a forte correlação entre ciência e tecnologia no desenvolvimento mundial, os autores extraíram informações que devem servir de alerta para reestruturar o modelo brasileiro de desenvolvimento.

"Algo mais duradouro precisa ser feito para o Brasil acelerar seu crescimento", disse Eduardo Albuquerque, professor da Faculdade de Ciências Econômicas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos autores do artigo. Segundo ele, os dados indicam que a baixa interação entre ciência e tecnologia no Brasil é mais preocupante do que se imagina.

"Nossa produção científica cresce a uma velocidade de 6,6% per capita ao ano. Mesmo que ela fosse dobrada em uma década, permaneceríamos no mesmo lugar, em comparação com países desenvolvidos", revela.

Os pesquisadores identificaram três grupos de países, caracterizados por diferentes níveis de desenvolvimento. A inexistência de interação dos agentes do sistema de inovação nacional - universidades, instituições de pesquisa, empresas, governos e sistemas financeiros - foi um dos aspectos mais relevantes apresentados pelos 54 países pertencentes ao grupo um. Sua produção científica, insignificante, é incapaz de alimentar a produção tecnológica.

Em 1974, o Brasil encontrava-se nesse primeiro grupo. Pulou para o grupo 2 em 1998, quando atingiu o patamar de 63 artigos por milhão de habitantes. Ainda hoje, permanece no mesmo grupo, junto com outros 43 países. Esse agrupamento ainda sofre com a fraca conexão entre seus agentes de inovação, baixa conversão da produção científica em tecnologia e imensas desigualdades sociais.

O patamar seguinte, integrado por 19 países, apresenta grau elevado de interação. Nesse grupo encontram-se as nações da Europa Ocidental, Austrália, Coréia do Sul e Canadá. Acima dos três níveis, estão Estados Unidos, Japão e Taiwan. Conforme explicou Eduardo Albuquerque, cada um desses grupos possui um limiar que pode ser medido pelo número de artigos científicos publicados para cada milhão de habitantes.

Outro fator, contudo, amplia o desafio dos países pobres: como o trabalho avaliou o processo de agrupamento das últimas três décadas, observou-se que o limiar também se movimenta. "Se a fronteira anda, o nível de exigência cresce", explica Albuquerque.

Sociedades menos desenvolvidas, portanto, gastarão mais energia para permanecer onde estão. De acordo com o pesquisador, esse fator explica porque o Brasil "anda", mas parece não sair do lugar: "Aqui tem de se correr o mais depressa possível, quando se quer ficar no mesmo lugar. Se se pretende ir a um lugar diferente, é preciso correr pelo menos duas vezes mais depressa do que agora."

De acordo com Albuquerque, o ponto do limiar, em 1974, para saltar do regime 2 para o 3, era de sete artigos por milhão de habitantes. Em 1982, o número passou para 28, e, em 1990, chegou a 60. Em 1998, esse índice era de 150 artigos para cada milhão de habitantes.

O surgimento de novas tecnologias, crises e investimentos são alguns fatores que parecem mover o limiar. "As regras desse movimento não são conhecidas; logo, é preciso olhar 2144 com cautela", adverte o professor Albuquerque.

(Com informações do Boletim Informativo da UFMG)

06 dezembro 2006

Finep destina R$ 63,5 milhões para inovação no setor terapêutico

Por meio de uma ação transversal que envolve o Fundo Setorial de Saúde (CT-SAÚDE) e o Fundo Setorial de Infra-estrutura (CT-INFRA), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) disponibilizará até R$ 63,57 milhões para 16 projetos de inovação tecnológica em dois setores: fármacos e medicamentos; e insumos, equipamentos e kits para diagnóstico.

Todas as iniciativas apoiadas são de parceria entre empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e se inserem nas prioridades da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE). Entre as alianças, estão a da Nortec Química com a Fundação Oswaldo Cruz e a do Laboratório Teuto Brasileiro com a Universidade Federal de Goiás.

O foco principal da carta-convite é o combate às doenças consideradas prioritárias pelo Ministério da Saúde. São elas: hepatite, hipertensão arterial, hanseníase, leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, esquistossomose, malária, tuberculose, câncer, Chagas, dengue, enfermidades cerebrovasculares e sexualmente transmissíveis.

O prazo de execução dos projetos é de três anos, mas os recursos, não-reembolsáveis, serão liberados até 2007.

Saiba quais foram as 16 propostas selecionadas:

CARTA-CONVITE MCT/MS/FINEP – Ação Transversal – Cooperação ICTs - Empresas - INOVAÇÃO EM PRODUTOS TERAPÊUTICOS E DIAGNÓSTICOS – 08/2006

Fonte: FINEP

China gasta US$ 136 bi e supera Japão em inovação

Com investimento de US$ 14 bilhões, Brasil fica em 13º em ranking da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Cláudia Trevisan escreve para a “Folha de SP”:

A China deverá ultrapassar o Japão e chegar ao fim de 2006 com o segundo maior investimento em pesquisa e desenvolvimento do mundo, atrás apenas dos EUA.

Estudo divulgado ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) prevê que o país gastará US$ 136 bilhões no setor neste ano, comparados a cerca de US$ 320 bilhões dos norte-americanos e US$ 130 bilhões dos japoneses.

Os valores são ajustados pela paridade do poder de compra (PPP, em inglês), critério que considera o poder de compra das moedas dentro dos respectivos países e é usado para comparar diferentes economias.

O documento da OCDE apresenta os números de 2004 e estima os dados de 2006 para China, Estados Unidos e Japão com base na média de crescimento dos anos anteriores.

Alta anual de 20%
O investimento da China em P&D (pesquisa e desenvolvimento) quintuplicou em termos reais entre 1995 e 2004, quando registrou crescimento anual médio de quase 20%.

No mesmo período, os gastos do Brasil aumentaram cerca de 3% ao ano, para chegar a US$ 14 bilhões em 2004, o que lhe rendeu o 13º lugar no ranking.

O Brasil ficou na pior posição entre os quatro integrantes dos Brics, grupo de emergentes que inclui Rússia, Índia e China.

Os 3% de aumento médio nos investimentos brasileiros corresponderam a menos da metade da expansão da Índia (cerca de 7%) e da Rússia (8%), sem falar nos quase 20% da China.

Os gastos com P&D são cruciais para o aumento da competitividade e, em conseqüência, do ritmo de crescimento da economia. Além disso, criam condições para o fortalecimento de setores sofisticados, como tecnologia da informação, que geram mais riqueza.

A China também ficou em segundo lugar em número de pesquisadores, com 926 mil. Os EUA lideram com 1,3 milhão, enquanto o Japão está na terceira posição, seguido da Rússia -677 mil e 478 mil pesquisadores, respectivamente.

A expansão dos investimentos chineses em P&D desde 1995 superou o ritmo de crescimento da economia, que rondou 10% anuais no período.

Em relação ao PIB do país, os valores mais que dobraram entre 1995 e 2004, passando de 0,6% para pouco mais de 1,2%, mostra o estudo da OCDE, organização que reúne 30 países, entre os quais os mais industrializados do mundo.

Na Rússia, o investimento em P&D passou de 0,85% para 1,15% do PIB no mesmo período.

O estudo ressalta que em outros países, como Brasil, Índia, Argentina e Chile, houve estagnação ou redução dos recursos destinados à inovação. O Chile teve a pior performance entre os países não-membros da OCDE, com retração de 9% dos investimentos de 2002 a 2003.

"O rápido crescimento da China tanto em relação ao dinheiro investido quanto ao número de pesquisadores é assombroso", disse Dirk Pilat, diretor da divisão de política para ciência e tecnologia da OCDE.

Mesmo com o aumento dos investimentos para 1,2% do PIB, a China ainda fica abaixo da média de 2,26% dos países membros da OCDE.

Patentes
Os Brics e outros emergentes também ficam bem atrás dos países ricos quando se trata de patentes registradas nos Estados Unidos, na Europa e no Japão.

Em 2003, os 30 integrantes da OCDE obtiveram 51,8 mil patentes. A China registrou 177 invenções, a Índia, 56, a Rússia, 56, e o Brasil, 35.

Apesar de o número ser baixo, o estudo ressalta que a participação dos emergentes no total de patentes vem crescendo. Segundo a OCDE, o percentual relativo às invenções de Brasil, China, Índia e África do Sul passou de 0,15% do total em 1991 para 0,58% em 2002.

O estudo destaca a alta dos investimentos de multinacionais em P&D fora de seus países de origem, especialmente nos emergentes que registram rápido crescimento.(Folha de SP, 5/12)

Fonte: Folha de SP, 5/12/2006
Via: JC e-mail 3156, de 05 de Dezembro de 2006.

Cabra mecânica


Estudantes da Universidade Federal de Viçosa desenvolvem protótipo de baixo custo para produção de leite de cabra em pó. Projeto foi um dos cinco vencedores do Prêmio Técnico Empreendedor 2006

A Universidade Federal de Viçosa (UFV), campus de Florestal (MG), está cercada de pequenas propriedades cujas famílias criam caprinos para subsistência. A carne dos animais é o principal produto de consumo, enquanto o leite é pouco utilizado para alimentação humana e acaba sendo descartado sem nenhum aproveitamento.

O cenário serviu de inspiração aos estudantes Charles de Oliveira e Michael Willian, da Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (Cedaf) da UFV, que criaram uma máquina de baixo custo para a fabricação de leite de cabra em pó, com orientação do professor Luiz Carlos Gouvêa.


“O foco do projeto é permitir o armazenamento para posterior consumo e comercialização. O leite de cabra em pó tem prazo de validade de oito meses, enquanto o líquido azeda em três dias” disse Gouvêa à Agência FAPESP.


O projeto foi um dos cinco vencedores do Prêmio Técnico Empreendedor 2006, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Leia mais.




Fonte: Agência Fapesp

05 dezembro 2006

Inovação tecnológica: um salto à frente

Enquanto a ciência avançou nas universidades e centros de pesquisa, o domínio tecnológico por parte das empresas pouco progrediu

O avanço tecnológico tem sido a força motora mais importante dos países industrializados e o principal responsável pelo aumento de sua riqueza.

Nas últimas décadas, países de industrialização recente, como Coréia do Sul, China e Cingapura, transformaram suas economias, antes pobres e tecnologicamente atrasadas, em economias dinâmicas e relativamente modernas. Cada um trilhou um caminho diferente, mas todos tiveram em comum políticas e ações dos governos para estimular e difundir em suas empresas uma cultura de inovação tecnológica, condição essencial para o desenvolvimento de processos e produtos inovadores capazes de disputar eficazmente o mercado global.

Nas últimas quatro décadas, o Brasil desenvolveu um complexo sistema de ciência e tecnologia. Hoje, tem mais de 60 mil cientistas e engenheiros de alto nível realizando atividades de pesquisa científica e tecnológica com competitividade internacional.

Porém, enquanto a ciência avançou nas universidades e centros de pesquisa, o domínio tecnológico por parte das empresas pouco progrediu. O problema é que nossas políticas de desenvolvimento industrial e de ciência e tecnologia estiveram distantes por um longo período. Os estímulos para as empresas avançarem em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação são historicamente tímidos. É por isso que hoje menos de 10% dos nossos pesquisadores trabalham em empreendimentos privados, proporção cinco vezes menor que a média dos países industrializados.

A Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do governo Lula aprofundou e intensificou o leque de instrumentos que estimulam a inovação nas empresas e criou novos mecanismos, como o Programa Inovar, que estimula a criação de fundos de capital de risco, e o Juro Zero, que oferece crédito para pequenas empresas inovadoras.

Recentemente, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), agência de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia, ampliou o aporte de recursos para o setor com o Programa de Subvenção Econômica a Empresas, que teve oportunidade de ser realizado depois da aprovação da Lei de Inovação e da Lei do Bem.

Até então proibida, a subvenção destina recursos não reembolsáveis a empresas para projetos de inovação tecnológica, selecionados por editais públicos. Ao todo, foram destinados R$ 510 milhões em três frentes: R$ 300 milhões em chamada pública para seleção de projetos de inovação apresentados por empresas dos setores da PITCE; R$ 150 milhões para micro e pequenas empresas inovadoras; e R$ 60 milhões para o financiamento da incorporação de mestres e doutores aos quadros das empresas.

Ao terminar, no final de outubro, o prazo para apresentação de propostas nos setores da PITCE, nada menos que 1.075 inscrições foram recebidas pela Finep, totalizando uma demanda de R$ 1,8 bilhão -para R$ 300 milhões disponíveis. A área de semicondutores e softwares teve mais propostas, mas impressiona a participação de micro e pequenas empresas -72% do valor da demanda.

A surpreendente resposta ao Programa de Subvenção Econômica a Empresas representa um salto à frente na consciência da sociedade brasileira para o valor estratégico da ciência, da tecnologia e da inovação. Isso se manifesta na nova atitude de empresários modernos e na disposição de pesquisadores e grupos universitários para interagir com empresas. Tal consciência, ao lado da densidade de competências em diversos setores, permite que se afirme hoje existir, em muitas áreas da ciência e da tecnologia do país, suficiente capacidade para a realização de ambiciosos projetos de desenvolvimento baseados em conhecimento nacional.

Na mesma esteira, seguem os investimentos federais em ciência, tecnologia e inovação, que alcançarão R$ 10 bilhões em 2006, contra R$ 6,5 bilhões em 2002. Até dezembro, mais de 10 mil doutores terão sido formados em 2006. A execução orçamentária do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico é crescente. Ela atingirá R$ 1,2 bilhão em 2006, valor 3,5 vezes maior que o montante investido em 2002.

Ainda há muito trabalho a fazer para que o Brasil alcance os países que hoje lideram a corrida científica e tecnológica. Mas a nossa velocidade é cada vez maior, acelerada pela crescente percepção dos empresários de que o investimento em inovação tecnológica é essencial para aumentar a capacidade de competir, para ganhar mercados e proporcionar maior lucratividade às suas empresas.

SERGIO MACHADO REZENDE , 65, físico, doutor em física pelo MIT (EUA), professor titular licenciado da Universidade Federal de Pernambuco, é o ministro da Ciência e Tecnologia. Foi presidente da Finep (Financiadora Nacional de Estudos e Projetos) e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco.

Fonte: Folha de S. Paulo.

CNI aponta "fosso" entre universidade e mercado

O Brasil está atrás de mais de 40 países em inovação tecnológica, porque a formação acadêmica e profissional da mão-de-obra qualificada está "totalmente equivocada". Esse foi o diagnóstico apresentado nesta terça-feira, durante seminário sobre inovação tecnológica pelo assessor da presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Manoel Marcos Formiga, que também é professor de Economia da Universidade da Brasília (UnB). O seminário "O papel e as possibilidades dos institutos tecnológicos no contexto da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce) e da Lei de Inovação" foi realizado pela Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica, com apoio do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara.

Excesso de profissionais
Formiga avalia que a concentração de 75% dos universitários brasileiros em cursos de ciências sociais é o resultado de uma corrida para aquisição pura e simples de diploma e não tem conexão alguma com as necessidades econômicas do País. Um dos efeitos é que há, segundo o consultor, excesso de profissionais em uma área e déficit em outras. "No Japão, há 31 mil advogados em atividade, enquanto no Brasil há 800 mil profissionais com essa qualificação", comparou.O deputado Aristo Holanda (PSB-CE) concordou com as críticas do assessor da CNI. Para ilustrar o descompasso entre a educação e os potenciais do País, o parlamentar lembrou que, apesar de seus mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de área, há apenas 2% de universitários nos cursos de Agronomia. "Estamos formando profissionais que nada têm a ver com o rumo do País", disse.

Ele lembrou que no Brasil já há um excesso de profissionais com curso superior em relação ao número de profissionais com formação técnica em nível de segundo grau. Holanda afirmou que no Canadá há 900 escolas de ensino técnico, e no Brasil, apenas 34. A falta de técnicos, segundo ele, prejudica a economia do País. "Se a educação não estiver afinada com o projeto de desenvolvimento, não haverá inovação", sentenciou.

Fosso tecnológico
Outro problema, de acordo com o assessor da CNI, é o fato de as escolas de Engenharia - em sua opinião, uma área vital para a indústria - não formarem profissionais com o perfil requerido pelas empresas."O empreendorismo não é ensinado nas universidades brasileiras. Até nos cursos de Administração, as universidades se limitam a formar os acadêmicos em gestão de negócios", destacou.

Como conseqüência, segundo Formiga, há um "fosso tecnológico", porque a indústria não consegue contratar engenheiros com a necessária qualificação para um contexto de inovação. "Nos Estados Unidos, 80% dos cientistas e engenheiros estão setor produtivo e apenas 20% nas universidades. No Brasil é o contrário", lamentou.

Exceções
Para ele, as exceções nesse quadro de formação de engenheiros ocorreram nas áreas onde a formação acadêmica conjugou-se à realidade empresarial. Segundo Formiga, o sucesso da Embrapa, da Petrobras e da Embraer corresponde à estratégia dessas empresas de selecionar engenheiros com boa formação teórica e complementar sua formação alocando-os em áreas técnicas específicas."Hoje o Brasil alcançou excelência na engenharia da terra, do mar e do ar ", disse Formiga, em referência ao foco das atividades de cada uma das três empresas.

Reforma universitária
A assessora da presidência do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) Carmem Amorim avalia a implementação da reforma universitária patrocinada pelo governo federal reduzirá o problema nos cursos de Engenharia.

O projeto prevê o investimento de R$ 592 milhões na expansão do ensino superior público no Brasil até o ano que vem. Desse montante, R$ 192 milhões já foram repassados para as universidades no ano passado. A expectativa do governo é criar 125 mil novas matrículas em cinco anos.

Formiga, entretanto, discordou da representante do Confea. Em sua opinião, o problema persistirá, porque não houve uma mudança de mentalidade. Segundo ele, os currículos dos cursos de Engenharia seguem um modelo que já foi abandonado pela França desde o início dos anos 50.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias.
Reportagem - Edvaldo Fernandes
Edição - Renata Tôrres

Agência Câmara
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Ranking da inovação brasileira

Com o objetivo de medir e avaliar o desempenho das empresas brasileiras em inovação tecnológica, o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e o Instituto de Geociências (IGE), ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a revista Inovação Uniemp, criaram o Índice Brasil de Inovação (IBI).

A proposta é divulgar, no primeiro trimestre de 2007, um ranking com as empresas da indústria de transformação que mais inovam no país. “Essa é uma iniciativa inédita que indicará a capacidade inovativa da indústria brasileira. É importante tanto para a própria imagem da empresa, no sentido de conquistar novos mercados, quanto para a idealização de políticas nacionais de inovação”, disse André Tosi Furtado, coordenador do trabalho e professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica do IGE, à Agência FAPESP.

A indústria de transformação envolve 22 setores industriais. “Trata-se de praticamente toda a indústria nacional, com exceção das empresas de extração mineral”, explica Furtado. O índice será produzido com base em informações sistematizadas pela Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para participar, as empresas precisam apenas solicitar ao IBGE o questionário da Pintec já preenchido e enviá-lo à equipe do IBI. As informações serão mantidas em sigilo e complementadas com dados sobre patenteamento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Grau inovador
Com base nas respostas do questionário, a metodologia do índice terá duas dimensões: o Indicador Agregado de Esforço (IAE), que inclui gastos com produtos ou processos inovadores e investimentos em recursos humanos qualificados; e o Indicador Agregado de Resultado (IAR), que engloba as patentes depositadas e os impactos econômicos da inovação na comercialização de produtos. Leia mais.

Fonte: Agência Fapesp
Via: Agência CT

Nanotecnologia - Grupo brasileiro faz menor liga metálica do mundo


Um grupo de físicos de Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG) conseguiu produzir a menor liga metálica do mundo, registrando em microscópio eletrônico uma imagem de ouro e prata misturados em uma cadeia com apenas três átomos de comprimento.

A proeza técnica, realizada ao esticar um fio de escala nanométrica (milionésimos de milímetro), foi revelada pelos cientistas em estudo na revista "Nature Nanotechnology" há duas semanas. "Já tínhamos feito isso com átomos de ouro, e o que a gente fez agora foi provar que essa cadeia pode ter átomos de diferentes tipos", disse à Folha o físico Daniel Ugarte, do LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas). Segundo os pesquisadores, os resultados do experimento trouxeram dados essenciais para "compreender e poder utilizar ligas bimetálicas para reforço estrutural ou para condutores elétricos em nanodispositivos eletrônicos". Leia mais.

Fonte: Folha de S. Paulo
Via: Agência CT

Biocombustível perderá subsídios, prevê estudo

Os biocombustíveis deverão perder os subsídios governamentais, num momento em que fica cada vez mais caro respaldar o crescimento do setor de combustíveis alternativos, avalia a consultoria Cambridge Energy Research Associates. Os subsídios deverão alcançar 50% do orçamento da União Européia (UE) para a agricultura e 20% de seu total de gastos até 2020, com base nas atuais metas de produção, disse Olivier Abadie, diretor de refino e distribuição de petróleo da Cambridge.

O Biodiesel, que responde pela maior parte da produção de biocombustíveis da UE, exige mais subsídios do que combustíveis como o etanol, porque sua matéria-prima é mais cara. ``A questão é: será que os orçamentos darão conta disso?", indaga Abadie, que tem mais de 20 anos de experiência em refino e corretagem de petróleo, em recente seminário realizado em Londres sobre investimentos em biocombustíveis.
Leia mais.

Fonte: Gazeta Mercantil
Via: Agência CT

Brasil pretende estimular investimentos em energia nuclear

O governo brasileiro pretende estimular os investimentos na geração de eletricidade de origem nuclear e poderia modificar a Constituição nacional para permitir a participação do setor privado, disse ontem o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

"O tema nuclear é importante e deve ser enfrentado do ponto de vista da Constituição. Temos que destravar os obstáculos e estamos trabalhando nisso", disse Rondeau a jornalistas após participar de um seminário sobre o setor energético. Leia mais.

Fonte: Agência Efe
Via: Agência CT

Seminário Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica

No dia 13 de dezembro, o CGEE promove em São Paulo um debate sobre as questões jurídicas ligadas à Inovação Tecnológica.

Programação.

CNPq seleciona professores visitantes para Universidade de Salamanca




O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) está com inscrições abertas até o dia 18 de janeiro de 2007 para candidatos a professor visitante no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, na Espanha. O convênio entre o CNPq e aquela instituição prevê, anualmente, a permanência de até três pesquisadores e especialistas brasileiros por um período de 4 meses.

Além da bolsa do CNPq, os candidatos selecionados recebem um subsídio mensal de 600 euros, oferecido pela universidade. O objetivo é que o bolsista elabore estudos, promova cursos e seminários e contribua para a formação de especialistas em estudos brasileiros na pós-graduação. A chegada dos bolsistas brasileiros à Salamanca está prevista para março de 2007.

Fonte: Agência CT

04 dezembro 2006

FINEP lança chamada de R$ 150 milhões para infra-estrutura física de pesquisa

A FINEP acaba de lançar uma chamada pública que oferece até R$ 150 milhões para implantação, modernização e recuperação da infra-estrutura física de pesquisa. Universidades, outras Instituições Públicas de Ensino Superior e Pesquisa e Instituições Públicas de Pesquisa podem solicitar os recursos para aquisição, instalação e manutenção de equipamentos para pesquisa, e construção, complementação, adequação e recuperação de instalações físicas, elétricas e hidráulicas.

Pelo menos 30% dos recursos deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O valor solicitado em cada proposta deverá ter como referência o número total de pesquisadores doutores da instituição. As que tiverem até cem pesquisadores doutores podem solicitar até R$1,2 milhão. As com mais de cem devem multiplicar o número de pesquisadores doutores por R$12 mil, não podendo superar o limite de R$12 milhões.

O FAP - Formulário para Apresentação de Proposta está previsto para ser disponibilizado dia 30 de janeiro de 2007. As propostas podem ser enviadas até 4 de abril de 2007.

Download da íntegra da chamada pública MCT/FINEP/CT-INFRA - PROINFRA - 01/2006.

Via: FINEP

CT-Energ do CNPq aprova propostas da UFCG


Edital MCT/CNPq/CT-Energ/ 028/2006


O Comitê Temático do CT-Energ [dentre os participantes, incluem-se os Profs. Carlos Antônio Cabral dos Santos da UFPB e Raimundo Carlos Silvério Freire da UFCG] analisou e recomendou propostas, no âmbito do Edital MCT/CNPq/CT-Energ nº 028/2006, que foram aprovadas pela Diretoria Executiva do CNPq, dentro dos recursos disponíveis para financiamento.

Identificam-se, entre aquelas propostas, duas de pesquisadores da UFCG: Ana Cristina Figueiredo de Melo Costa e Cursino Brandão Jacobina.

Fonte: CNPq

A semântica da Web 3

Os novos rumos abertos pela web 3

A WEB 3 baseada na semântica tentará descomplicar a vida do usuário, que hoje precisa separar informações úteis das que só fazem confundir. Nem bem começaram a falar da Web 2.0 e já começa a se formar um novo desenvolvimento: a versão 2 é apenas uma passagem, o que vai valer mesmo será a versão 3.

A Web 2.0 significa “tudo ao mesmo tempo agora” online: sobressaem nela as redes de relacionamentos (“networking”) como Orkut, LinkedIn e Multiply, as plataformas “live” da família Windows e Google, o RSS, o Ajax, os blogs, fotologs, videologs — enfim, o poder cada vez mais nas mãos dos usuários.

A Web 2.0 é chamada de a internet participativa. E mais participativa ela fica com o crescimento de gadgets móveis com acesso à internet. Além dos que celulares, PDAs que viraram objetos de desejo como o Blackberry, o Nokia E-62 e o Moto Q e transformam a web em rede a tiracolo a reboque do usuário e de padrões de tecnologia móvel de segunda e terceira gerações.

Estamos apenas no começo. É provável que a internet passe por uma verdadeira revolução nos próximos anos. E uma das maiores chaves para esta revolução em direção à versão 3 está no campo da web semântica. A internet tal como a conhecemos hoje é uma internet sintática, isto é, uma Internet em que os computadores nos mostram a informação, os dados, mas sua interpretação e relacionamento fica a critério dos usuários. A idéia da web semântica é que os próprios sistemas sejam capazes de interpretar essa informação. Isso se faria através de uma organização interna da informação na grande rede. O maior problema da internet de hoje é que ela nos oferece toneladas de informação na forma bruta, sem mecanismos que nos ajudem a processá-la.

Esta nova internet vai ser a revolução industrial da rede. A web semântica, em que os computadores serão capazes de interpretar os dados para simplificando pesquisas e serviços hoje apenas expostos na rede depende de novas tecnologias já em desenvolvimento.

Basicamente tecnologias de integração e inter-operacionalidade para construir dados sobre outros dados, metadados com orientação semântica trabalhando em em conjunto com uma estruturação de conceitos mais explícitos e coordenados, que ajudem o sistema a identificar e achar outros recursos eletrônicos semanticamente relacionados numa rede.

Fonte: mensagem baseada no texto de Andre Machado, Papo-Cabeça, para o Caderno Info, etc, do Jornal O Globo de 04/12/2006 , versão impressa.

Via: Lista IASI

Vírus no celular



Vírus de computador agora são transmissíveis pelo ar, infectado telefones celulares em todas as partes do mundo. Empresas de antivírus, operadoras de celular e fabricantes de telefones procuram minimizar essa ameaça antes que ela saia de controle.

Leia mais.

A infecção de um smartphone por um software nocivo - malware - pode rapidamente afetar outros num efeito dominó.

Via: Scientific American

03 dezembro 2006

Surpresa tecnológica na Grécia antiga


Análise de dispositivo usado para calcular movimentos planetários revela complexidade insuspeita

A nova análise de um calendário astronômico mecânico construído há mais de 2 mil anos mostra que o desenvolvimento tecnológico da Grécia antiga era muito mais avançado do que se imaginava. Cientistas recorreram à tomografia de raios-X de alta resolução para examinar o dispositivo, conhecido como máquina de Anticítera, e descobriram que seu funcionamento era de uma complexidade insuspeita.

Já se sabia que as mais de 30 engrenagens da máquina de Anticítera permitiam calcular a posição do Sol e da Lua no céu, mas a nova análise dos fragmentos remanescentes revelou que o dispositivo tinha precisão notável e funções bem mais complexas. Ao que tudo indica, ele era capaz de prever eclipses e até reconstituir as irregularidades da órbita elíptica da Lua. É possível que o instrumento apontasse também a posição de alguns dos planetas do Sistema Solar conhecidos à época. Leia mais.

Foto: Fragmento principal da máquina de Anticítera. Tratava-se de um mecanismo de bronze composto por pelo menos 30 engrenagens de encaixe fino dispostas num arranjo de grande precisão. O dispositivo ficava guardado em um pequeno estojo de madeira (com 31 cm x 20 cm x 10 cm) com inscrições astronômicas.

Via: CHOnline

ENGENHARIA CIVIL - Duro na queda



Brasileiros desenvolvem concreto de alta durabilidade e resistência capaz de baratear construções



Pesquisadores da USP desenvolveram um tipo de concreto com durabilidade de até mil anos, resistência igual à do aço e capaz de reduzir o custo das construções. O superconcreto, que, segundo os cientistas, é o mais moderno no mundo em termos de material para construção, deve ser usado em projetos de segurança nacional, entre outras aplicações.


Foto: O prédio mais alto do mundo, o Taipei 101 , em Taiwan, é inteiramente construído em concreto de 100 MPa, duas vezes menos resistente que o superconcreto brasileiro.

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