29 julho 2006

O progresso, a felicidade e o mundo a seu redor


O que se deve pensar quando se chega à conclusão de que é preciso ensinar às crianças o que é felicidade e de como buscá-la? Quando esta não é mais uma possibilidade implícita no nosso modo de viver, mas uma busca fora do cotidiano.

O progresso técnico não cumpriu a promessa Iluminista de trazer a felicidade.

A era do iluminismo que modificou a relação do pensamento, informação, progresso e felicidade, quando pregava a valorização do homem e da razão pela publicidade das idéias para todos. Contudo, as utopias coletivas da felicidade pela informação foram trocadas por utopias individuais, configurando novos valores na sociedade. Os sonhos do indivíduo comum se dirigem, agora, ao sucesso e ao lucro e a uma procura competitiva da maior vantagem pessoal. Existe, hoje, um novo maquinismo humano em que somos obrigados a mostrar que, nossas máquinas giram mais depressa e melhor do que as outras dos companheiros ao lado, tudo em uma busca desenfreada da felicidade comprada pelo progresso técnico.

Foi notícia, recente, o fato de que o Arquipélago de Vanuatu - 83 ilhas no Pacífico, com 209 mil habitantes, na maioria pescadores e agricultores que vivem numa economia pouco além do nível da subsistência - foi considerado pelo Happy Planet Index "o lugar mais feliz do planeta".

Nesse índice, o Brasil ficou em 65º lugar, atrás da Colômbia, da Argentina, do Chile e do Paraguai e Bangladesh.

Em um recém-lançado livro O Mito do Progresso, do professor Gilberto Dupas diz "o progresso parece ter perdido o rumo", o que estaria evidenciado pela exclusão social, pela concentração da renda e pela degradação ambiental que esse progresso produz, juntamente com os riscos da microbiologia, da engenharia genética, da robótica e da nanotecnologia. Há todo um capítulo do livro dedicado ao "meio ambiente e ao futuro da humanidade", no qual afirma que "são inúmeras as evidências das relações entre padrão tecnológico, lógicas da produção humana e danos ao meio ambiente".

Talvez seja uma evidência, do paraíso perdido, quanto uma outra notícia que fala de que 2 mil alunos de escolas públicas britânicas, na faixa dos 11 anos, começarão a ter "aulas de felicidade numa tentativa de enfrentar comportamentos anti-sociais e depressão.

O que pensariam os Iluministas e sua racionalidade libertária , quando se chega à conclusão de que é preciso ensinar às crianças o que é felicidade, como buscá-la, ou onde encontra-la. Não é mais uma real possibilidade da vida cotidiana ou da existência e seu obscurantismo é algo contra a fé. A felicidade em Agostinho é uma condição da existência do ser em Deus : " eu tenho o dever de ser feliz, pois a ti devo meu ser capaz de Felicidade"

BRITAIN UK kids to get happiness courses - e http://uk.news.yahoo.com/09072006/323/british-children-happiness-lessons.html

(Fonte: artigo de Washington Novaes em O Estado de SP de 28/7/2006, O Estado de São Paulo de 11/7/2006, JC e-mail da SBPC, 3068, de 28/7/2006, Confissões, de Santo Agostinho)

Via: Lista IASI e Blog Ecognitiva.

Índia recusa o projeto "Um Laptop por Criança (OLPC)"


O Ministério de Desenvolvimento de Recursos Humanos do governo da Índia - país que desponta no campo das modernas tecnologias da informação e comunicação -, recusou o projeto One Laptop Per Child (OLPC) por considerar que o computador pode mais atrapalhar do que ajudar na educação das crianças.

Um Laptop por Criança é uma entidade sem fins lucrativos dedicada à pesquisa dos laptops de $100, baseados em Linux, que ainda estão sendo porduzidos e, quando prontos e adquiridos, serão distribuídos diretamente nas escolas.

O Ministro qualificou o projeto como "pedagogicamente suspeito", e o Secretário de Educação ponderou que, dar computadores às crianças, poderia reprimir as suas habilidades criativas e analíticas. Ele declarou ainda: "Precisamos mais urgentemente de salas de aula e professores do que de ferramentas geniais", sinalizando também que a Índia poderia melhor aplicar os recursos em programas de educação secundária.

O projeto, criado por Nicholas Negroponte, foi anunciado em Davos, em 2005. A Nigéria já aderiu ao projeto neste mês e outros países, como o Brasil, China, Argentina,Tailândia e o Egito, estão prontos para seguir o exemplo.

Segundo Cezar Alvarez, assessor especial da Presidência da República (do grupo de trabalho que estuda a inserção do projeto no país), o programa não chegará ao Brasil este ano.

Imagem e ilustração: Design Continuum

Fonte: Vnunet e Terra Tecnologia.
Via: Blog Ecognitiva.

27 julho 2006

International Conference on Knowledge and Innovation

A TerraForum promete promover em setembro o maior evento de Gestão do Conhecimento já realizado no Brasil. Para isso, está convidando mais de 20 palestrantes internacionais, líderes em Gestão do Conhecimento em grandes empresas como Toyota, Renault, Petrobrás, Votorantim, entre outras, debatendo sobre o tema principal "Gestão do Conhecimento no Contexto Cultural".

Site do evento "The Knowledge Forum"

17 julho 2006

1º Congresso Ibero-Americano de Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva

O 1º Congresso Ibero-Americano de Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva (Gecic) será realizado entre os dias 29 e 31 de agosto, na sede do Centro Integrado dos Empresários e dos Trabalhadores das Indústrias do Paraná, em Curitiba.

O evento, que terá como tema central "Sociedade da informação e do conhecimento: inteligência e inovação com responsabilidade", pretende destacar as iniciativas de acesso à informação, compartilhamento e criação do conhecimento baseadas em tecnologias de informação e comunicação, em âmbito regional, nacional e ibero-americano.

Mais informações: IBICT

12 julho 2006

Padrão japonês com inovação brasileira

Marcelo Zuffo, da USP, fala sobre a escolha do padrão japonês e das tecnologias derivadas dos laboratórios brasileiros que deverão ser adotadas.
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Blogosfera científica

O blog científico Panda´s Thumb é um dos mais visitados do gênero nos Estados Unidos

06/07/2006 Agência FAPESP - A pedido da revista Nature, a empresa Technorati, que desenvolveu um mecanismo de busca voltado para a caça de blogs na internet, vasculhou quase 50 milhões de sites do gênero para descobrir quais tinham maior tráfego entre aqueles cujo assunto é ciência.

Com a lista (abaixo) em mãos, a revista foi atrás dos autores dos blogs, para saber o que eles achavam desse sucesso. Apesar de os blogs científicos ainda serem pouco comuns, pelos menos cinco casos podem receber o rótulo de populares.

“Na maioria das vezes, faço apenas um texto sumarizado dos conceitos apresentados em sala de aula. Claro que se escrevesse como se fosse para um periódico científico não teria o mesmo sucesso”, disse Phil Myers, professor da Universidade de Minnesota, criador do Pharyngula, de biologia evolutiva.

O blog escrito pelo biólogo, que acredita ser essa ferramenta uma espécie de conversa de bar, como as que ocorrem no intervalo dos eventos científicos, é o de número 179 entre os quase 50 milhões listados pela Technorati.

Para Gavin Schmidt, pesquisador de um dos centros de pesquisa da Nasa, a agência espacial norte-americana, a chave para o sucesso está em entender o espírito de um blog. Para ele, é possível oferecer, nesse meio, textos com conteúdos mais profundos que os dos jornais “e mais fáceis de entender do que os publicados pelas revistas científicas”, disse.

Segundo os autores, a produção editorial está mais próxima das feitas pelas revistas, mas com uma diferença básica. “No blog, a reação do leitor pode ser imediata, por causa da possibilidade da interação”, disse Schmidt. O pesquisador é um dos colaboradores do blog RealClimate, sobre clima, criado pelo colega Stefan Rahstorf, que ocupa o 1884º lugar do ranking.

Todos os cinco blogs científicos selecionados estão entre os 3,5 mil mais visitados da lista geral.

Os cinco mais:

Panda's Thumb: http://www.pandasthumb.org/

Pharyngula (179º)

Realclimate (1.884º)

Cosmic Variance (2.174º)

Scientific Activist (3.429º)

Fonte: Fapesp.

Fiocruz procura pesquisadores

07/07/2006 Agência FAPESP - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu processo de seleção para pesquisadores visitantes. São 106 vagas para unidades e laboratórios em Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.

O processo, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), oferece dez vagas para pesquisador pleno, com bolsa de R$ 4 mil, e 96 vagas para pesquisador júnior, com bolsa de R$ 3,3 mil.

A duração das bolsas é de 24 meses, prorrogáveis por um período máximo de 12 meses, com início previsto para outubro de 2006. As inscrições estarão abertas até 18 de agosto.

O candidato deverá possuir título de doutor, não ter vínculo empregatício, dedicar-se integralmente às atividades programadas pela unidade de destino na Fiocruz e não acumular a bolsa com outras concedidas por agências de fomento nacionais ou estrangeiras.

Na modalidade júnior, os candidatos deverão ter doutorado concluído há menos de cinco anos em instituições nacionais e estrangeiras e experiência compatível. Para os pesquisadores plenos, exige-se doutorado concluído há cinco anos ou mais em instituições nacionais e estrangeiras e experiência compatível.

Segundo a Fiocruz, os pesquisadores visitantes selecionados atuarão em projetos de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico, bem como nos programas de pós-graduação lato e stricto sensu e de iniciação científica, nas áreas das ciências da saúde (pesquisa clínica e em saúde pública), ciências biológicas (pesquisa em biociências) e ciências sociais e humanas em saúde, nas unidades da Fiocruz no país e no Instituto de Biologia Molecular do Paraná, em Curitiba.

Mais informações:
www.pv.fiocruz.br ou programapvisitante@fiocruz.br.

Pintec tem terceira edição



Pesquisa de inovação tecnológica na indústria, realizada pelo IBGE, incluirá serviços como telecomunicações e informática e passa a ser bianual

06/07/2006 Agência FAPESP - A terceira edição da Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (Pintec) começou a ser elaborada. Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a pesquisa é responsável por fornecer dados que apontam o número de empresas implementando inovações e as características das atividades inovativas.

Segundo a Finep, a Pintec será ampliada e irá contemplar, além das empresas industriais, também as da área de serviços com alta intensidade tecnológica – telecomunicações, informática e pesquisa e desenvolvimento (P&D) –, incluindo fundações e instituições. O levantamento, que antes compreendia um período de três anos, agora será bianual.
A pesquisa é feita com base no cadastro de empresas do IBGE. Para representar o universo de 100.657 empresas industriais, de telecomunicações, de informática e de P&D com dez ou mais pessoas ocupadas, a partir de julho serão coletadas informações em cerca de 14.423 empresas, tamanho da amostra da Pintec 2005.

A Pintec coleta informações como gastos com atividades inovativas, fontes de financiamento, impacto produzido pelas inovações no desempenho das empresas, peso dos incentivos governamentais à inovação e obstáculos encontrados para a realização de atividades inovadoras.
Com base nesses dados, o Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia tem como verificar os gastos, quantas são as pessoas ocupadas com P&D e o que está se investindo no setor empresarial e industrial do País.

“Essas informações são fundamentais para os planejadores de política avaliarem o grau de penetração de seus programas e a eficácia deles”, disse Mariana Martins Rebouças, coordenadora da Pintec.
Na primeira edição da Pintec, que levou em conta o triênio 1998 a 2000, predominavam as inovações apenas nos processos de produção. Entre 2001 e 2003, as empresas adotaram a estratégia de inovar tanto nos processos como nos produtos.

A taxa de inovação em processos ficou em 26,9% entre 2001 e 2003, enquanto a taxa de inovação em produtos foi de 20,3%. No levantamento feito entre 1998 e 2000, as taxas haviam sido de 25,2% para processos e 17,6% para produtos, o que mostra uma ligeira mudança de perfil.

De acordo com Mariana Rebouças, a Pintec é a primeira pesquisa feita por telefone pelo IBGE e tem metodologia de coleta similar à aplicada por pesquisas feitas na Bélgica e no Canadá.

“Geralmente esse trabalho é feito por correio ou pela internet. A metodologia de coleta assistida, presencial para as empresas com mais de 500 pessoas e por telefone para as demais, permite correção de possíveis enganos na hora e garante que perguntas com conceitos complexos sejam entendidas de forma homogênea”, disse em comunicado da Finep.

Mais informações, no site do IBGE.
Via: Fapesp.

O que Inovação realmente significa?

A interessante matéria - What does "Innovation" really mean? - sobre o conceito de inovação, examina os diferentes significados e aplicações do termo, pela ótica do cliente.

Publicado pela BusinessWeek Online, o artigo encontra-se disponibilizado na net desde janeiro deste ano, mas, somente agora o encontrei. De qualquer forma, para quem ainda não o conhece, vale a pena como leitura.

Pibiti: novo programa de bolsas do CNPq

11/07/2006 - 16h59

Fonte: Portal MCT

Bolsas para atividades de pesquisa em desenvolvimento tecnológico e inovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) são a nova forma de fomento à ciência e tecnologia, direcionada a estudantes dos ensinos técnico e superior. Durante a 136ª reunião do Conselho Deliberativo (CD), realizada em junho passado, em Brasília, foi criado o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).

O principal objetivo do programa é contribuir no engajamento e formação dos estudantes que realizam atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, além da formação de recursos humanos destinados ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País.

As bolsas Pibiti são destinadas a instituições públicas, comunitárias ou privadas que realizam atividade de desenvolvimento tecnológico e inovação e tenham instalações próprias para tal fim. Cada instituição ficará responsável por repassar sua quota de bolsas aos estudantes que participam de trabalhos orientados por pesquisadores qualificados.

A modalidade atuará nas atividades de desenvolvimento tecnológico e inovação de forma semelhante às bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), na iniciação científica. As bolsas Pibic são oferecidas por meio de quotas às instituições de ensino e pesquisa e concedidas a alunos que desenvolvem atividades de pesquisa, visando introduzir o estudante à iniciação científica.

Segundo pesquisas da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia, alunos de graduação que sejam bolsistas em iniciação científica apresentam melhor desempenho acadêmico quando partem para o mestrado e doutorado, encurtando o tempo médio de permanência na pós-graduação. Em 2005, o CNPq concedeu cerca de 17 mil bolsas de Pibic e, para 2006, 18 mil bolsas foram aprovadas, beneficiando o estudante com o valor mensal de R$ 300.

As quotas para as instituições que receberão o Pibiti estão previstas para serem divulgadas no mês de setembro. Inicialmente serão concedidas 300 bolsas, distribuídas entre as instituições selecionadas.

Via: Agência de notícias - Site UFPB

Programa de ensino à distância da Academia da OMPI

Curso geral em Propriedade Intelectual.
Curso Avançado em direitos Autorais e Direitos Conexos.
Curso Avançado em Comércio Eletrônico e Propriedade Intelectual.

Resumo dos cursos e e-mails para contato estão disponíveis no site do INPI.

07 julho 2006

O Brasil é o 71º em acesso à tecnologia

Leia porque o Brasil é o 71º em acesso à tecnologia.

Brasil desperdiça tecnologia produzida em universidades e pólos científicos

Recebi da Lista IASI, elaborada pelo Prof. Aldo Barreto, o seguinte texto:

O Brasil desperdiça descobertas tecnológicas das universidades e, mesmo nos principais parques de ciência e tecnologia do país, o aproveitamento das inovações equivale a um décimo do verificado em países semelhantes ao nosso. Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade de Brasília (UnB), encomendado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC).

O estudo abrange cinco parques tecnológicos Padetec/Universidade Federal do Ceará (UFC), Biominas/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Bio-Rio/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Inova/Universidade de Campinas e Tecnopuc/PUC do Rio Grande do Sul (PUC-RS) — que, juntos, reúnem 72.118 pesquisadores e 35.003 alunos de mestrado ou doutorado. Somados, esses parques tecnológicos produziram 585 patentes desde suas fundações.

Em outros países com uma integração mais forte entre empresa e universidade o nível de patentes seria, no mínimo, dez vezes maior sugere a vice- diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB. Há um desperdício de produção científica no Brasil.

Algumas empresas brasileiras ainda olham as universidades como rivais e não como aliadas. Os pesquisadores concluíram que há dois problemas: os industriais são muito passivos e as universidades ainda não conseguem implementar estratégias de transferência de tecnologia.

Fonte: Esta notícia foi publicada no Jornal O Globo de Rio, 07 de julho de 2006, versão impressa; o original foi adaptado pela Lista IASI-Instituto para Inclusão na Sociedade da Informação.

03 julho 2006

China já é a 4ª economia mundial


A China ultrapassou por uma pequena margem a Grã-Bretanha e se tornou a 4ª economia do mundo de acordo com os últimos cálculos do Banco Mundial. Os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha permanecem as três maiores economias mundiais, conforme aqueles indicadores. O Brasil aparece na 14ª posição com uma receita de U$ 644.133 bilhões.

O PIB chinês cresceu 9,9% em 2005, totalizando US$ 2,26 trilhões. Para o Banco Mundial, o PIB do Reino Unido, agora a quinta economia do mundo, alcançou US$ 2,14 trilhões no ano passado, enquanto o PIB francês foi de US$ 2 trilhões. As últimas previsões oficiais de crescimento para a Grã-Bretanha e a França são de 1,7% e 1,6%, respectivamente.

China e Índia continuarão superando a maior parte das outras economias nos próximos anos, incluída a brasileira, segundo as previsões e metas políticas anunciadas há meses no Fórum Econômico Mundial. A China deverá crescer pelo menos 8% ao ano até 2010, que é a nova meta do governo chinês para um crescimento sustentável.

O Brasil terá aproximadamente a metade do crescimento chinês, nos próximos cinco anos, segundo as projeções do mercado financeiro nacional.

A Índia cresceu a uma taxa anual de 8% nos últimos seis meses e a meta, agora, é alcançar 10% ao ano.

Mais detalhes no Globo Online , World Bank, O estado de São Paulo (Rolf Kuntz) e especialChina.

Brasil importa 70% de seu software

Alardeado com uma das principais potências no mundo do software, o Brasil também é reconhecido por ter um forte mercado interno para tecnologias da informação. Seria este apetite local, inclusive, o que explicaria porque o país, ao contrário de nações como Índia ou Finlândia, anda a passos lentos em suas iniciativas de exportação de sistemas e serviços relacionados.

Mas se observados os resultados da pesquisa "O mercado brasileiro de software", realizada pela consultoria IDC, tudo indica que os fornecedores nacionais não têm feito bem a lição de casa, principalmente se de fato querem ganhar o espaço já conquistado pelas multinacionais do segmento.

O estudo mostra que 71% dos programas de computação usados no Brasil em 2005 vinham do exterior. Os demais 29% ficam atrelados às fabricantes brasileiras, que, para ganharem terreno no país, acabaram sinalizando com uma parcela pífia de 1,2% de produtos e serviços exportados no ano passado.

Matéria publicada pela agência CT

Governo financiará compra de conversor de TV

Por PatríciamDuarte e Mônica Tavares

O governo vai conceder incentivos fiscais e linhas de crédito para facilitar a compra dos conversores para TV Digital por parte dos consumidores finais. Isso porque a indústria já adianta que os preços, sobretudo nos primeiros meses de lançamento, não devem ser os mais atrativos. Alguns já falam entre R$ 200 e R$ 400 a unidade mais simples, ou seja, apenas para a conversão de imagens de digitais para analógicas, sem mecanismos de interatividade.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu que as medidas do governo terão objetivo de garantir “preço extremamente acessível à população”.

— O governo está cogitando fazer toda desoneração fiscal necessária — afirmou Dilma, após participar da solenidade de lançamento do sistema de TV Digital no Brasil.

Idéia é ter prestações de até R$ 10 por mês A ministra adiantou ainda que estão sendo preparadas medidas para criar linhas de financiamento para o consumidor final adquirir os conversores. Ela, no entanto, não deu mais detalhes de como seriam esses créditos. No governo, a idéia é levar os preços desses aparelhos para algo entre R$ 80 e R$ 100 a unidade e, segundo informou ontem o ministro das Comunicações, Hélio Costa, com prestações de R$ 8 a R$ 10 mensais.

Mais detalhes do financiamento aqui.

Brasil começa a implementar seu projeto de TV Digital


Ministro participa da cerimônia de assinatura do Decreto sobre a implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã desta quinta-feira (29), às 10h30, no Palácio do Planalto, o decreto que define o regime de transição da televisão analógica brasileira para o sistema de televisão digital. A cerimônia contou com a presença dos ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e dos Negócios Internos, das Comunicações e da Privatização dos Correios do Japão, Heizo Takenaka, além de outras autoridades dos poderes executivo e legislativo.
O decreto prevê a criação de quatro novos canais digitais de tevê públicos e dá prazo de sete anos para a cobertura nacional do sinal digital, e de dez anos para que toda transmissão terrestre no País passe a ser digital. Ao final desse período, as concessões de canais analógicos serão devolvidas pelos operadores privados à União.
Íntegra da matéria aqui.

Semi-árido nordestino pode ser pólo de cítricos

Área irrigada de Petrolina e Juazeiro tem potencial para igualar a produção de laranjas do Estado americano da Flórida, mostra instituto

Por Ana Conceição

A região do Médio São Francisco, mais precisamente no pólo irrigado Petrolina (PE)/Juazeiro (BA), no semi-árido nordestino, poderá se transformar no longo prazo numa nova fronteira para a produção de citros e processamento de suco de laranja para exportação.

Um estudo de viabilidade técnica, econômica e logística feito pelo Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), da Faculdade de Economia e Administração da USP, mostra que o cultivo de laranja irrigada na região é viável. Os cálculos da indústria indicam que o potencial produtivo pode chegar a 150 milhões de caixas de 40,8 quilos de laranjas por ano. O volume corresponde à mesma produção da Flórida, nos EUA, segunda maior região citrícola do mundo, que este ano colheu 154 milhões de caixas.

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