27 fevereiro 2007

Porcelana fina feita com ossos agora tem tecnologia brasileira

Site Inovação Tecnológica / Agência Fapesp

Uma porcelana com maior alvura, leveza, resistência e valor do que a comum. Assim é a porcelana de ossos, material originariamente produzido na Inglaterra, que o físico Ricardo Yoshimitsu Miyahara desenvolveu com matérias-primas totalmente brasileiras em estudo inédito realizado no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica (Poli) da USP.

Utilizando cinzas de ossos bovinos, caulim (tipo de argila) e feldspato (rocha dotada de propriedade fundente), Miyahara conseguiu, em seu doutorado, produzir uma porcelana com propriedades superiores às do material inglês, que emprega a "cornish stone", uma matéria-prima específica daquele país.

Além de resultar numa louça de maior valor agregado e de ser a única cerâmica feita com alguma matéria-prima renovável, a porcelana de ossos tem potencial de utilização na produção de próteses odontológicas mais resistentes e de melhor resultado estético.

Porcelana brasileira

A chave para uma porcelana de ossos de qualidade está no controle das condições de produção. "Obtivemos um excelente material devido ao conhecimento dos principais parâmetros que devem ser muito bem controlados", afirma o pesquisador.

A formulação (50% de cinzas de ossos, 20% de caulim e 30% de feldspato), associada ao tempo de moagem de 24 horas e à temperatura ideal de queima do material (1270 graus Celsius) resultou numa porcelana de ossos quase duas vezes mais resistente que a porcelana comum e tão branca quanto a porcelana de ossos inglesa.

Além da Inglaterra, que produz a porcelana desde o século dezoito, apenas Estados Unidos e China fabricam essa cerâmica, cujo custo de importação é muito alto. "Como o Brasil é um dos maiores criadores de gado bovino do mundo e tem grande tradição na fabricação de produtos cerâmicos, temos, então, condições de fabricar essa porcelana em grande quantidade, podendo até tornar-nos um grande exportador desse material que possui um elevado valor agregado", avalia Miyahara.

Biocompatibilidade

Além de compor esse tipo de porcelana, as cinzas de ossos poderiam ser utilizadas para produzir bioimplantes, substituindo materiais como a platina, que podem causar rejeição em alguns casos. Segundo o pesquisador, os ossos, depois de lavados e queimados, transformam-se em hidroxiapatita, um mineral dotado de propriedades de biocompatibilidade.

Apesar de existir na natureza, a hidroxiapatita contém uma série de contaminantes. Apenas em sua forma sintética - e de elevado custo - o material está livre deles. Entretanto, "a hidroxiapatita obtida no estudo é naturalmente livre de contaminantes e, talvez, possa ser usada como matéria-prima de maior biocompatibilidade para implantes", afirma Miyahara.

Via: ABDI

Temor da biopirataria tornou legislação severa


Jornal do Senado

Em dois anos de trabalho, a proposta da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia foi formulada pelo Fórum de Competitividade Biotecnológica, que reuniu especialistas de vários ministérios e instituições de pesquisa e ensino.

Chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Mauro Carneiro, que coordena o grupo de trabalho de biotecnologia agropecuária no fórum, é categórico ao responsabilizar o marco regulatório pela maior parte dos problemas enfrentados pelos pesquisadores da área.

– As leis de acesso aos recursos genéticos, de biossegurança, de patentes e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) engessam a pesquisa. Para se iniciar qualquer tipo de coleta, apenas para pesquisa, é preciso fazer um contrato. Não podemos sequer proteger a nossa biodiversidade patenteando nossos genes e substâncias, diferentemente do que acontece nos outros países – enfatiza Carneiro.

Com as falhas na fiscalização e o temor da biopirataria, as medidas legais acabam inibindo o trabalho de universidades e instituições de pesquisa, assegura o pesquisador da Embrapa.

Para Carneiro, é preciso haver maior flexibilização, como na Coréia do Sul, onde, segundo ele, marcos regulatórios adequados teriam alavancado a bi-otecnologia e inserido as empresas, com segurança, nas parcerias com as instituições de pesquisa.

O pesquisador reforça que a biotecnologia gera produtos de alto valor agregado, mas precisa de investimentos para ser executada, recursos que poderiam ser buscados junto à iniciativa privada, que no entanto não chegam, devido à burocracia legal e à insegurança jurídica.

– Nós desenvolvemos o produto, registramos ou patenteamos e depois licenciamos. Mas é preciso esperar dez anos para que o patenteamento seja feito pelo Inpi, o que tira completamente o caráter de inovação numa área tão ágil como a da biotecnologia. Isso afasta qualquer parceiro – reclama.

Os R$ 10 bilhões destinados à política de biotecnologia ajudarão, segundo Carneiro, se forem novos aportes.

– Esse montante não pode estar inserido no atual orçamento dos ministérios. Mas se for dinheiro extra, será de grande ajuda – diz. Para custeio de pesquisas biotecnológicas, a Embrapa recebe anualmente cerca de R$ 2,5 milhões.

Na área agropecuária, a biotecnologia tem avançado muito em áreas como produção animal e vegetal, pesquisa de variedades transgênicas, segurança alimentar e detecção de pragas e doenças.

Via: ABDI

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Comissão do Senado Federal aprova proposta que poderá alterar a Lei do Bem

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, no dia 13, uma proposta que altera a Lei 11.196/05, conhecida como Lei do Bem, que estimula a inovação tecnológica. É o PLC 124/06, de autoria do Executivo, que cria novo incentivo fiscal para pessoa jurídica que invista em pesquisas científicas e tecnológicas, quando os projetos forem executados por instituição científica e tecnológica (ICT). A proposta garante a exclusão, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), dos gastos efetuados pela empresa com o projeto desenvolvido.

O projeto foi aprovado em dezembro pela Câmara dos Deputados e tramita em regime de urgência, a pedido do governo. Na próxima semana, a matéria deverá ser apreciada pela Comissão de Educação da Casa para, em seguida, ser votada em Plenário. Ela poderá travar a pauta se não for aprovada até o dia 10 de março. Com o objetivo de acelerar a tramitação da proposta, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), retirou uma emenda apresentada, mas já anunciou que defenderá a alteração durante a avaliação do Plenário.

De acordo com o PLC, somente poderão receber recursos os projetos apresentados pela ICT previamente aprovados por um comitê permanente de acompanhamento de ações de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica, composto por representantes dos ministérios da Ciência e Tecnologia; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e da Educação. A proposta também estabelece que os recursos colocados à disposição da ICT sejam depositados, pela empresa financiadora, em conta bancária mantida em instituição financeira oficial federal. A conta deverá ser aberta diretamente em nome da ICT, vinculada à execução do projeto de pesquisa, tecnologia ou inovação, para ser movimentada apenas com essa finalidade. O projeto beneficiado está impedido de acumular qualquer outro tipo de incentivo previsto na lei que estimula a inovação tecnológica.

(Com informações da Agência Senado)

Via:
ABDI

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Álcool brasileiro pode ser alternativa energética mundial

Agência FAPESP

A última edição da revista Science tem como destaque um dossiê sobre sustentabilidade e energia. O consumo energético global é considerado pela revista como "o maior desafio para um futuro sustentável".

Os editores da publicação norte-americana ressaltam a dependência mundial dos combustíveis fósseis não-renováveis que foram e continuarão a ser a principal causa da poluição e das mudanças climáticas. "Esses problemas e a crescente escassez das reservas de petróleo tornam cada vez mais urgente a viabilização de energias alternativas", afirmam.

A edição enfoca alguns dos desafios e esforços necessários "para que a energia sustentável seja mais efetiva em escala suficiente para fazer diferença". Segundo o editorial, várias das questões fundamentais ligadas ao tema "requerem grandes esforços de pesquisa em áreas que ainda têm pouco investimento".

Os 22 artigos da seção especial da edição tratam de avanços científicos e de perspectivas em tópicos como energia solar, biocombustíveis, células de hidrogênio, energia fotovoltaica, seqüestro de carbono e produção de combustíveis a partir de microrganismos.

Em um dos textos, Nathan Lewis, da Divisão de Química do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que a conversão direta da luz do sol, com células de energia solar, em eletricidade ou hidrogênio esbarra nos altos custos, independentemente de sua eficiência intrínseca.

Mike Himmel, do Departamento de Bioquímica da Universidade do Estado do Colorado, explica como a União Européia planeja produzir um quarto de seus combustíveis a partir de biomassa até 2030. Em outro artigo, Janez Potocnik, diretor de Ciência e Pesquisa da Comissão Européia, discute como os europeus estão estabelecendo metas e alocando recursos para energias alternativas.

Brasil em primeiro plano

Um dos destaques do dossiê é o artigo Etanol para um futuro de energia sustentável, de José Goldemberg, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O combustível comum nos postos brasileiros é apontado pela revista em editorial como a "principal alternativa energética viável a curto prazo".

Para o físico Goldemberg, também professor do Instituto de Eletrotécnica e Engenharia da Universidade de São Paulo (USP), o destaque para o Brasil na edição da Science mostra que a comunidade científica norte-americana percebeu as vantagens do etanol baseado em cana-de-açúcar em relação ao combustível produzido a partir do milho. A Science é publicada pela Sociedade Norte-Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

"Eu não submeti o artigo à apreciação dos editores. Eles entraram em contato e solicitaram a contribuição, o que é raro nesse tipo de publicação. Isso mostra que os norte-americanos se conscientizaram de que o etanol de cana-de-açúcar é um caminho promissor", disse Goldemberg à Agência FAPESP.

Goldemberg defende que o programa brasileiro, iniciado na década de 1970, seja replicado em outros lugares do mundo. Ele explica que o etanol de cana-de-açúcar é sustentável por consumir, em sua produção, muito menos combustível fóssil que o de milho.

"Além disso, o milho cria uma competição direta entre o uso para alimento e para combustível, o que é um efeito perverso. Com a produção atual de etanol, o preço do milho já subiu, encarecendo o produto inclusive no México, onde é a base da alimentação", disse.

Combustível para exportação

Segundo Goldemberg, se o modelo brasileiro for replicado em outros países, o Brasil poderá tirar proveito da exportação do produto. "O etanol não contribui para o efeito estufa, por isso os países europeus e o Japão, por exemplo, teriam interesse em importar do Brasil para reduzir suas emissões. No momento há muitas barreiras alfandegárias, mas a necessidade de combater o efeito estufa deverá baixá-las", disse.

Em seu artigo, Goldemberg aponta que a produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil é de 16 bilhões de litros por ano, o que requer cerca de 3 milhões de hectares de terra. "A competição pelo uso da terra para produção de comida e combustível não tem sido substancial: a cana cobre 10% do total de terras cultivadas e 1% das terras disponíveis para agricultura no país. A área total de plantações (para açúcar e etanol) corresponde a 5,6 milhões de hectares", conta.

O cientista afirma que a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar pode ser replicada em outros países sem grandes prejuízos para os ecossistemas naturais. Em todo o mundo, cerca de 20 milhões de hectares são usados para plantio de cana-de-açúcar, na maior parte para produção açucareira.

"A expansão da produção nos moldes do programa brasileiro de etanol, com um acréscimo de 30 milhões de hectares no Brasil e em outros países, seria suficiente para que o etanol substituísse 10% da gasolina usada no mundo. A área corresponde a uma pequena fração dos 2 bilhões de hectares de áreas cultivadas em todo o mundo", explicou.

Importância ambiental

Goldemberg afirma que a expansão do uso do etanol não deverá pressionar o meio ambiente. "Existem amplas possibilidades de expandir sem precisar usar áreas que envolvam degradação. Em São Paulo, a produção de cana-de-açúcar ocorre em áreas já degradadas e ainda há espaço para duplicar ou triplicar a produção usando só essas áreas."

O biodiesel, de acordo com o professor, representa perigo ambiental iminente. "O problema é que ele está sendo produzido a partir da soja. É preciso procurar outras culturas, como dendê ou pinhão-bravo. A soja, ao contrário da cana-de-açúcar, é cultivável na Amazônia. Permitir que o programa seja dependente da soja é um grande perigo", afirmou.

Em seu artigo, Goldemberg destaca que mais de 80% do total da energia utilizada do mundo é proveniente de combustíveis fósseis, que pouco mais de 6% correspondem à energia nuclear e que apenas cerca de 13% vêm de energias renováveis. "Mas boa parte dessa biomassa é usada de maneira não renovável. A grande oportunidade que temos é modernizar o uso de biomassa, e isso é o que está sendo feito com o etanol e o biodiesel", disse.

Via: ABDI

Aberta consulta pública sobre repartição de benefícios da biodiversidade

O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), está promovendo consulta pública para discutir e aperfeiçoar formas para a repartição dos benefícios decorrentes do acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético brasileiro. O Ministério da Ciência e Tecnologia é membro do CGEN.

O objetivo é dividir com as comunidades indígenas e locais os resultados econômicos da biodiversidade nacional.

Até 26 de março a consulta pública ficará disponível na página do Ministério do Meio Ambiente e em páginas dos outros órgãos que participam do CGEN. A iniciativa integra as ações relacionadas à Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), e garante que as partes interessadas sejam ouvidas para uma repartição justa e eqüitativa dos benefícios provenientes da biodiversidade.

Informações e participação da consulta pública

Via: Assessoria de Comunicação do CNPq

Cetene produz pão de palma forrageira e ração animal de rejeitos de camarão

Pesquisadores do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, estão produzindo ração a partir de farinha de camarão, e pão, da palma forrageira. Os técnicos querem, futuramente, desenvolver um suplemento alimentar para o consumo humano e alimentos para redes de fast food a partir do rejeito do camarão. O pão da palma já é destinado à alimentação humana.

A indústria do camarão é comum na região Nordeste e o projeto visa produzir alimentos de custo barateado e, ainda, reduzir os impactos ambientais da atividade econômica. Já a palma é uma planta comum na região e muito resistente à seca. É fonte de fibras e vitamina C. Os projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Os rejeitos da indústria camaroneira dão origem a uma biomassa que pode ser utilizada como ração alimentar, inicialmente aplicada ao consumo de peixes. Um composto rico em proteínas e carotenóides é criado a partir da auto-hidrólise do rejeito de camarão. Esse composto possui uma porção líquida á qual é adicionada glicose e essa mistura é utilizada para cultivar a levedura candida utilis, com o objetivo de enriquecer o composto com vitaminas do complexo B.

O início da pesquisa com o rejeito de camarão foi o tema da tese de mestrado do pesquisador Eduardo Gomes e a otimização do processo está sendo abordada na tese de mestrado do pesquisador Gustavo Alves, ambos do Cetene. Testes com a ração serão realizados no Sítio do Meio, no município de Catende (PE), no cultivo de peixes em tanques-rede.

O pão tipo integral de palma é produzido a partir da farinha de palma enriquecida com fermento biológico. A idéia é fazer o pão utilizando a palma enriquecida como extrato, que substituiria parte da farinha de trigo e reduziria a utilização de fermento, barateando os custos do produto. O projeto foi iniciado no Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA), da UFPE.

(Com colaboração de Érika Lima)

Fabiana Galvão - Assessoria de Imprensa do MCT

24 fevereiro 2007

Aquecimento Global - Cresce o interesse por aquecimento global na internet

Divulgado pela Reuters.

Segundo levantamento, buscas pelo tema cresceram 173% em relação a 2006.

Via: estadao.com.br

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Aquecimento Global - Empresa dos EUA quer acumular energia eólica em carros

Divulgado pela Reuters.

Pelo plano, carros poderão ser carregados com eletricidade gerada pelo vento à noite, e devolver a energia à rede de transmissão durante o horário de pico.

Via: estadao.com.br em 23.02.07 19:48

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I - Seminário Brasileiro sobre Seqüestro de Carbono e Mudanças Climáticas





O I Seminário Brasileiro sobre Seqüestro de Carbono e Mudanças Climáticas será realizado pelo Instituto Ecoplan, e contará com a participação de especialistas sobre o assunto no Brasil, trazendo informações e discussões sobre o estado da arte das tecnologias do seqüestro de carbono e sobre o panorama mundial atual relativo as Mudanças Climáticas. O evento abordará perspectivas e oportunidades para geração de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de projetos no âmbito do Protocolo de Quioto.

Demonstrando uma atitude ambientalmente responsável, o evento fará a adesão ao projeto “Carbono Limpo” por meio do plantio, para cada inscrito, de 3 mudas nativas do bioma Mata Atlântica, resultando em mais de 500 árvores que serão plantadas e mantidas na sede da ONG Instituto Ecoplan, no Estado do Paraná. A ação compensará parte das emissões geradas pelo evento.

O evento tem como público alvo a academia, empresas, órgãos governamentais e não governamentais, e aos interessados em contribuir com a mitigação das Mudanças Climáticas.

Após o seminário, nos dias 12 e 13, serão ofertados 6 mini-cursos.

Temas dos mini cursos

- Redução das emissões de gases de efeito estufa por seqüestro geológico de CO2;
- Mercado de Carbono;
- Educação para Mudanças Climáticas;
- Quantificação de Carbono na biomassa;
- Captura de CO2;
- Produção de Microalgas para Biocombustíveis.
Local: Hotel Blue Tree Pirâmide - Natal/RN
(84) 4009-9400
Central de Reservas: 0800-150500 -
reservas.natal@bluetree.com.br
Obs.: As reservas devem ser feitas diretamente com o setor de reservas do hotel.
Solicite Tarifa Especial de participante do Seminário.

Os 20 primeiros inscritos, receberão gratuitamente um exemplar do livro:

Carbono: Desenvolvimento Tecnológico, Aplicação e Mercado Global
clique aqui leia o prefácio da 2ª edição

Via: ecoplan.org

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EUA descartam reduzir tarifa para etanol brasileiro



Álcool brasileiro paga sobretaxa de R$ 0,30 por litro frente ao etanol dos EUA; juntos, os dois mercados representam 70% do consumo mundial do combustível

WASHINGTON - A parceria que Brasil e Estados Unidos visam firmar na produção de etanol não prevê redução de tarifas cobradas sobre o álcool brasileiro para entrar no mercado americano.

"O tema das tarifas não está na mesa de negociações", disse Greg Manuel, coordenador do setor de Energia do Departamento de Estado americano.

Atualmente, o álcool brasileiro paga sobretaxa de US$ 0,54 por galão (R$ 0,30 por litro) para entrar no mercado americano.

O representante dos Estados Unidos foi um dos participantes do evento “Etanol, Biodiesel e a Revolução dos Biocombustíveis”, realizado na terça-feira, 20, no Brazil Institute do centro de pesquisas políticas Woodrow Wilson Center, de Washington.
Ele versava sobre os assuntos relativos ao combustível que devem ser debatidos durante a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil no próximo dia 8 de março, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos no dia 31 do mesmo mês.

Visita

Segundo o representante americano, entre esses temas estão a cooperação em áreas de pesquisa e desenvolvimento, transferência de recursos do etanol para outros países, e a necessidade de criar um mercado global para o produto.
"A prioridade é apostar na criação de um mercado de commodity internacional. Para que isso aconteça, é preciso criar padrões comuns para o etanol, e ambos os países já estão atuando nesse sentido."
A transformação do álcool em commodity internacional seria o passo inicial para que ele venha ser negociado em bolsas de mercadorias, como o petróleo ou a soja.
Manuel disse ainda que os americanos desejam firmar parcerias público-privadas entre Brasil e Estados Unidos, através, por exemplo, de um projeto conjunto realizado em um país do Caribe ou da América Central.
O representante americano acredita que o etanol possa desempenhar um papel ainda mais ambicioso no cenário mundial, contribuindo até para coibir o narcotráfico.
"À medida que o etanol vai se tornando um produto de alto valor, fazendeiros que cultivavam produtos usados na produção de drogas poderiam passar para outras culturas", afirmou.
Manuel esteve recentemente no Brasil acompanhando o subsecretário de Estado americano, Nicholas Burns. Brasil e Estados Unidos respondem juntos por 70% do mercado mundial de etanol. O produto americano é produzido a partir de milho, ao passo que o brasileiro é feito de cana de açúcar.

Via: estadao.com.br

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Biodiesel atrai US$ 190 milhões ao Brasil

Os grupos Agrenco e Marubeni, do Japão, se uniram para construir no País três usinas para gerar energia a partir de soja e capim, em MT, MS e PR

Por Ana Paula Lacerda e Andrea Vialli

SÃO PAULO - O grupo franco-brasileiro Agrenco fez uma parceria com o grupo japonês Marubeni Corporation para investir US$ 190 milhões em energia, por meio da companhia Agrenco Bioenergia. As empresas construirão três complexos de bioenergia no Brasil, sendo três usinas de biodiesel, duas usinas de energia elétrica e duas indústrias de esmagamento de soja. Os locais escolhidos são as cidades de Alto Araguaia (MT), Caarapó (MS) e Céu Azul (PR), devido a parcerias com produtores locais e com a rede de ferrovias ALL, que também utilizará o biodiesel produzido.

"Escolhemos o Brasil não só por ser o país dos fundadores da Agrenco, mas por ser o único local no mundo que poderá ter sua produção ampliada duas ou três vezes em pouco tempo e sem danos à natureza", diz o presidente da Agrenco, Antonio Iafelice. A intenção é que os três complexos comecem a produzir em janeiro de 2008, cerca de 380 mil de toneladas de biodiesel por ano, seguindo a regulamentação da União Européia.

Além de atender aos parceiros internos, a produção será voltada para a exportação. Já estão em andamento as negociações com a prefeitura de Tóquio para que o biodiesel brasileiro (do tipo B-100) seja utilizado no transporte público da cidade. "Também vemos um grande mercado na Europa, que estabeleceu metas de consumo", diz Iafelice. Em janeiro, a União Européia se comprometeu a utilizar 10% de biocombustíveis (biodiesel ou etanol) misturados aos combustíveis tradicionais até 2010.


Biomassa


A energia elétrica dos três complexos da Agrenco Bioenergia será gerada por meio da queima de biomassa - o produto utilizado será o capim napier, gramínea também conhecida como capim-elefante. As empresas plantarão 10.000 hectares de napier para este fim. Muito utilizado na Europa, o capim-elefante produz mais energia do que o eucalipto, quando queimado.
A Marubeni investirá US$ 40 milhões na Agrenco Bioenergia, um ramo do Grupo Agrenco voltado à produção de bioenergia. As sementes oleaginosas serão compradas de produtores e cooperativas locais.

A Marubeni vai controlar 33% da companhia. Os demais 67% ficam com a Agrenco. É o primeiro investimento das empresas no setor. A Agrenco, cujo faturamento no ano passado ficou em torno de US$ 1,4 bilhão, é uma empresa de serviços para agronegócio (logística, exportação e distribuição, entre outros) que atua principalmente na área de soja. No Brasil foram originadas cerca de 95% das 1,6 milhão de toneladas de soja comercializadas pelo grupo em 2005.

Já a Marubeni Corporation é um colosso japonês com faturamento de US$ 67 bilhões em 2006 e atuação em 72 países nas áreas química, siderúrgica, logística, comunicação, finanças e energia. No Brasil, é dono da Cia. Iguaçu de Café Solúvel e opera terminais de soja em São Francisco do Sul (SC). Procurado pelo Estado, o grupo não quis se pronunciar.

Iafelice, da Agrenco, estava na quarta-feira, 21, na Coréia. Ele diz que existem planos também para o início de quatro projetos de produção de etanol em terras brasileiras. As negociações estariam em andamento com parceiros coreanos.

Via: estadao.com.br - 22 de fevereiro de 2007 - 11:19

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Petrobras e Gazprom fecham acordo para projeto de gás

Também foram discutidas potenciais melhorias nos processos de implementação de gasodutos brasileiros incorporando a experiência da russa Gazprom

SÃO PAULO - A Petrobras e a companhia russa Gazprom assinaram nesta sexta-feira memorando de entendimentos para identificar oportunidades de cooperação para implementação de projetos nas áreas de óleo e gás. Com o acordo, assinado na sede da estatal brasileira, no Rio de Janeiro, três iniciativas de possibilidades de cooperação já foram identificadas nas áreas de GNL, armazenamento de gás natural e otimização da operação de sistemas de transporte de gás natural.

De acordo com a Petrobras, o cronograma de atividades se estenderá até o próximo ano, mas espera-se que, já em 2007, a companhia brasileira e a Gazprom concretizem parcerias, especialmente na área de GNL. Também foram discutidas potenciais melhorias nos processos de implementação de gasodutos brasileiros incorporando a experiência da Gazprom, que é a maior companhia de gás do mercado mundial.

O acordo foi assinado pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, e pelo diretor de Negócios Internacionais da Gazprom, Stanislav Tsygankov. O encontro contou ainda com a participação do presidente em exercício da companhia, Guilherme Estrella, também diretor de Exploração e Produção, e do cônsul geral da Federação da Rússia no Rio de Janeiro, Alexey Labetskiy. Esta é a terceira reunião ocorrida entre as empresas, que iniciaram, há um ano, conversações com objetivo de aprofundar um acordo futuro.

Via: estadao.com.br

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21 fevereiro 2007

Inovação e Empresa


Como acelerar o desenvolvimento de novos produtos


Está provado que as equipes multifuncionais - compostas por indivíduos que pertencem a diferentes áreas funcionais - são fundamentais para a agilização dos projetos de desenvolvimento de novos produtos. Pelo menos, é o que afirmam as autoras de uma pesquisa recente, segundo a qual a diminuição do tempo gasto com o desenvolvimento de um produto permitirá às empresas manter sua vantagem competitiva ou, simplesmente, garantir sua sobrevivência. Contudo, essas equipes possuem diversas características que, aliadas a decisões da alta direção, produzem um impacto sobre a velocidade de desenvolvimento que merece ser aprofundado.


A seguir, o Universia-Knowledge@Wharton apresenta os resultados obtidos pela pesquisa.


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O que há de novo



Carro ecológico: o desafio de Bruxelas
Altas constantes dos preços do petróleo; emissões de CO2 com limites que não devem ser ultrapassados; um parque automobilístico numeroso: os atuais 740 milhões de veículos (responsáveis por 18% das emissões) serão mais de 1,2 bilhão em 2030 e 2 bilhões em 2050, de acordo com estimativas do setor. Estes são apenas alguns dos fatores que contribuíram para que, há algumas semanas, a Comissão Européia limitasse as emissões de CO2 dos veículos europeus. De que maneira a medida poderá afetar a indústria européia? Leia aqui.

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Super frutas made in Paraíba

Manga e mangaba curam doenças e Estado tem maior banco genético do mundo

Por Henriqueta Santiago

A tecnologia já chegou à fruticultura da Paraíba e o Estado está produzindo frutas gigantes e mais saborosas. Mangaba, manga, caju, cajá, abacaxi, goiaba e umbu geneticamente modificados por pesquisadores da Empresa de Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA) são maiores, mais doces, são colhidos em menos tempo e com alta produtividade. Quem atesta é o diretor técnico da Emepa e pesquisador, Camilo Flamarion de Oliveira Franco. Segundo ele, mangabas clonadas na Estação Experimental da Emepa, em Mangabeira, na Capital, já foram colhidas com até 130 gramas, 13 vezes maiores do que mangabas nativas cultivadas no estado, que têm, em média 10 gramas.

A Paraíba possui o maior Banco Ativo de Germoplasma (BAG) do mundo de mangaba, que é o local onde se concentram os melhores materiais genéticos de uma planta.

[...]

De acordo com o pesquisador, a mangaba tem uma importância muito grande porque também é eficaz no combate a males e doenças. "[...] Além disso, ela tem um princípio medicinal na cura de tuberculose e úlcera gástrica, por causa do látex. É ainda, laxativa e usada por pesssoas que têm instestino preso. Possui também alto valor nutritivo", observou.

Via: Correio da Paraíba - Versão impressa de 11.02.2007

Paraíba produzirá sapato antichulé

“DryShoe” é o único PVC no mundo que respira e absorve a transpiração, evitando suor e mau cheiro

Por Henriqueta Santiago

Uma nova tecnologia chegará aos pés dos paraibanos. A Paraíba produzirá, a partir do próximo ano, um novo material sintético, o “DryShoe”, para ser utilizado na fabricação de sapatos que absorve o suor dos pés, evita o mau cheiro (chulé) e proporciona maior conforto. O novo produto foi criado pela empresa paulista Cipatex, que fabrica laminados sintéticos para calçados e possui uma fábrica no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. Segundo o diretor comercial da Cipatex em São Paulo, William Marcelo Nicolau, Bayeux passará a produzir o DryShoe, em 2008.

“O DryShoe é um laminado de PVC para calçado, que vai absolver o suor do pé e quando a pessoa tirar o sapato, o suor será evaporado e não vai haver problemas de mau cheiro. Além disso, a sensação de conforto por causa do calor nos pés melhora muito com o uso desse material. Essa é uma evolução do setor calçadista, pois o DryShoe é o único PVC no mundo que respira e absorve a transpiração. A Cipatex pretende revolucionar o mercado nacional e internacional com o lançamento desse produto”, assegurou Marcelo Nicolau. Leia mais

Via: Correio da Paraíba

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Brasil recupera registro da marca 'açaí' de japoneses

São Paulo - O açaí é, de novo, brasileiro. A frutinha típica da Amazônia estava desde 2003 registrada no Japão como marca de propriedade da empresa K.K. Eyela Corporation. No início do mês, o Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente informou que o registro da marca “açaí” foi cancelado por ordem do Japan Patent Office, o escritório de registro de marcas do Japão.

A decisão não é definitiva - cabe ainda um recurso da empresa em 30 dias. Caso a empresa não reivindique a marca, o caso estará encerrado. “Isso criou um problema moral e econômico para o País. Se algum produtor quisesse exportar açaí para o Japão, teria de inventar outro nome ou pagar royalties para a dona da marca”, explica Eduardo Veléz, diretor de patrimônio genético do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Veléz, isso era usado “de forma perversa” como barreira não tarifária.

O Ministério do Meio Ambiente credita a vitória aos esforços da embaixada brasileira no Japão, que desenvolve um trabalho envolvendo outros dois ministérios - Relações Exteriores e Indústria e Comércio - para alertar os escritórios de registros de marca ao redor do mundo sobre o registro indevido de componentes da biodiversidade nacional.

Entre as ações, o governo formulou uma extensa lista com 3 mil nomes científicos de plantas da biodiversidade brasileira, que, com as denominações populares , chega a 5 mil nomes, e distribui para escritórios de registro de marcas no mundo inteiro. “É uma ação preventiva, que vai facilitar nossa defesa, caso apareça outro caso como este”, diz Otávio Brandelli, chefe da divisão de Propriedade Intelectual do Ministério das Relações Exteriores.

Para os produtores de açaí, a decisão abre a possibilidade de se explorar um novo mercado - o Japão. O açaí brasileiro é bem aceito em mercados como os Estados Unidos e a Europa, mas ainda pouco conhecido pelos japoneses. “É nosso interesse fornecer para o mercado japonês”, diz Jamyl Atroch, sócio da Andirá, empresa de Manaus que produz açaí e guaraná em pó. “O cancelamento do registro da marca açaí no Japão vai nos beneficiar.” Thomas Mitschein, presidente do Poema, ONG que coordena o trabalho de produtores de açaí na Amazônia, acredita no potencial do novo mercado. “Estamos incentivando os produtores para manejarem bem seus açaizeiros, pois esperamos um aumento da produção.” (Andrea Vialli)

Via: AE [ 21 de fevereiro de 2007 - 09h02 ]

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Brasil usa DNA para criar vacina contra tuberculose

São Paulo - Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram a primeira vacina brasileira contra a tuberculose a partir de DNA com capacidade para curar a doença. A eficiência já foi comprovada em testes feitos em animais.

Segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Tuberculose da Faculdade de Ciências Médicas da USP de Ribeirão Preto, Célio Lopes Silva, a vacina teve resultados positivos nos testes in vivo. "Aguardamos agora os recursos para fazer testes clínicos em humanos", afirmou.
Pelo menos outras 40 vacinas gênicas contra a tuberculose estão em desenvolvimento no Brasil. A diferença dessa para as outras é o potencial terapêutico. "As vacinas em estudo fazem uso de outras proteínas. A vantagem dessa que estudamos é a possibilidade não só de prevenção como também de cura, devido à especificidade desse gene encontrado. A vacina poderá ser usada para prevenir e para tratar a doença", disse Silva.

Outra vantagem que a vacina desenvolvida pela USP e pela Unicamp apresentou em testes foi o melhor resultado quando aplicada por via intranasal, meio menos invasivo que o intramuscular. Segundo Silva, o conceito é inovador. "Em vez de injetar milhares de antígenos, com essa vacina um gene carrega a mensagem desse antígeno e a leva para o sistema imunológico, para que seja produzido dentro da célula."

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria conhecida como bacilo de Koch. Atinge principalmente o pulmão, em cerca de 85% dos casos, mas também pode afetar outros órgãos, como olhos, rins, cérebro e ossos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, há pelo menos 90 mil casos da doença registrados no Brasil. No mundo, são 3 milhões de mortes por ano em conseqüência da tuberculose. "Isso mostra que a única vacina existente contra a tuberculose, a BCG, não é realmente efetiva", afirmou Silva. (Tatiana Fávaro)

Via: AE - [ 21 de fevereiro de 2007 - 09h14 ]

Brasil exporta tecnologia para produção da cana-de-açúcar

O Brasil é referência mundial quando o assunto é produção de cana-de-açúcar e álcool. A tecnologia nacional chegou ao espaço, de onde já se pode monitorar a expansão do plantio no País. O programa Canasat, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em imagens de dois satélites, mostra que do noroeste de São Paulo, os canaviais espalham-se rapidamente pelo Centro-Sul do País, em direção ao Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas, Paraná, Rio e Espírito Santo.

E o Inpe não está sozinho. Esta é apenas uma das inúmeras tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas. No campo, programas de adaptação de variedades são cada vez mais eficazes e tornam possível o plantio de cana em praticamente todo o País.

A pesquisa ajuda ainda a extinguir práticas agrícolas hostis, como a colheita manual e as queimadas. O mercado já oferece diversas opções de maquinário para cana, especialmente colhedoras, que também reduzem as perdas. Quando se fala em instalação de usina, é aqui no Brasil que investidores vêm buscar informações e adquirir mão-de-obra especializada.

Visitas estrangeiras

O potencial brasileiro nesta área parece ser unanimidade mundo afora. Fabricantes de máquinas para o setor são destino obrigatório para estrangeiros interessados em investir na atividade. "Esperávamos um mercado menos avançado", disse o pesquisador do Instituto de Engenharia Agrícola da Universidade de Hohenheim, Leandro Henz, em visita à indústria Santal, de Ribeirão Preto (SP). O pesquisador acompanhou durante dez dias um grupo de agricultores alemães, produtores de beterraba, que conheceram todas as fases da produção da cana, do campo à indústria.

"Estamos um passo à frente do resto do mundo", diz o presidente da Santal, empresa 100% nacional, Arnaldo Adams Ribeiro Pinto. Na década de 70, uma máquina colhia 150 toneladas de cana por dia. Hoje, colhe 800 toneladas/dia. "São máquinas com desenhos mais eficientes, maior potência e melhor capacidade hidráulica", explica. As informações são de O Estado de São Paulo/Agrícola. (Niza Souza)

Via: Agência Estado - [ 21 de fevereiro de 2007 - 09h22 ]

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Em pequenas doses


Pesquisadores da Unesp desenvolvem iscas menos tóxicas e com ação lenta para controle de formigas


Por Yuri Vasconcelos


Elas não são repulsivas como as baratas nem incomodam tanto como os pernilongos ou as moscas, mas, como esses insetos, as formigas urbanas são uma praga. Vetores de fungos e bactérias, elas podem contaminar alimentos em casas e restaurantes e disseminar doenças em hospitais. Por isso, precisam ser prontamente controladas. A boa notícia para esse combate, levado em frente principalmente pelas donas-de- casa e empresas de desinsetização, é que uma dupla de biólogos do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Universidade Estadual Paulista (Ceis-Unesp), na cidade de Rio Claro, conseguiu desenvolver um eficiente sistema para o controle de formigas a partir dos conhecimentos adquiridos em mais de duas décadas de pesquisa básica. O inseticida é um mata-formiga na forma de isca, produto que o inseto leva para o interior do ninho como se fosse alimento. Lá dentro, por conta do complexo sistema de trocas alimentares das formigas – umas fornecem comida às outras com alimentos regurgitados –, o veneno atinge grande número de indivíduos, aniquilando o formigueiro.

O desafio dos cientistas foi produzir uma isca tóxica que imitasse com perfeição o alimento das formigas, porque elas são animais muito sensíveis e não se deixam “enganar” facilmente. [...] Leia mais.


Via: Revista de Pesquisa da FAPESP - Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007

Foto: Eduardo Cesar

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Em que somos bons?

Estudos apontam 11 áreas do conhecimento em que a pesquisa brasileira brilha no mundo
Por Fabrício Marques


Dois estudos publicados na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências traçaram um retrato inédito do que o Brasil vem produzindo de mais relevante na cena científica internacional. Os pesquisadores Rogerio Meneghini e Abel Packer, do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), debruçaram-se sobre a nata da produção acadêmica nacional entre os anos de 1994 e 2003: o conjunto de 248 artigos científicos citados mais de cem vezes em outros artigos de publicações vinculadas à base de dados Thomson-ISI (Instituto para Informação Científica, na sigla em inglês). Essa amostra representa 0,23% dos 109.916 artigos de brasileiros publicados em revistas indexados no ISI naquele período. A repercussão de um paper é ordinariamente medida pelo número de menções que ele recebe em outros artigos.

O passo seguinte foi tentar agrupar os 248 artigos em áreas do conhecimento. Foi possível encontrar denominadores comuns em 114 deles, levando os autores a concluir que 25 núcleos de excelência brasileiros obtiveram destaque especial em 11 diferentes campos: [...] Leia mais

Via: Revista de Pesquisa da FAPESP - Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007

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Capital Digital

É o blog de Luiz de Queiroz.

Jornalista, 22 anos de profissão. Formado em Comunicação Social. Trabalhou nos jornais Correio Braziliense, Jornal de Brasília, O Globo, Jornal do Brasil, rádio CBN, nas agências de Tempo Real do Jornal do Brasil e FolhaNews. No setor de TI foi Editor Regional da revista Computerworld, em Brasília, e repórter do Caderno Tecnologia da Informação da Gazeta Mercantil. Atualmente é editor do Convergência Digital. Em 2006 recebeu o Prêmio ABDI de Política Industrial

Via: Capital Digital

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Finep redireciona R$ 155 milhões para ações ligadas à inovação

Lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), no final do ano passado, o primeiro edital do programa, destinado a apoiar projetos inovadores nos setores da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce), finalizou a primeira etapa do projeto. Segundo comunicado oficial da Finep, a entidade aprovou 70 projetos nas oito áreas prioritárias da Política Industrial.

No total, serão liberados R$ 145 milhões para o desenvolvimento de novas tecnologias em semicondutores e software, voltados para TV Digital e aplicações mobilizadoras e estratégicas; fármacos e medicamentos, com atenção para aids e hepatite; bens de capital, com foco na cadeia produtiva de biocombustíveis e de combustíveis sólidos; setor aeroespacial; nanotecnologia; biotecnologia; biomassa e energias alternativas.

A entidade assume que apesar da elevada demanda - mais de 1099 projetos foram encaminhados - a maior parte não atendeu aos requisitos solicitados pelo programa. Em função disso, dos R$300 milhões destinados para a primeira fase - R$ 210 milhões para oito áreas prioritárias e R$ 90 milhões em temas gerais da Pitce - apenas R$ 145 milhões foram destinados para os 70 projetos aprovados.

Os R$ 155 milhões restantes, informa no comunicado o presidente da Finep, Odilon Marcuzzo do Canto, serão agora direcionados para a segunda e última fase do edital, que irá contemplar os temas gerais: São eles as ações de incentivo ao desenvolvimento tecnológico e inovação para o aumento da competitividade das empresas, para o adensamento tecnológico e dinamização das cadeias produtivas e dos arranjos produtivos locais (APLs) ou, ainda, o incremento dos investimentos privados em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

Conforme anunciado pelo MCT, o programa de subvenção deverá receber R$ 510 milhões de 2006 a 2008. De acordo com o presidente da FINEP, foram selecionadas para a segunda fase 487 propostas que passarão pelo mesmo processo de análise feito para as áreas prioritárias. O resultado da análise dos projetos, que incluirá avaliação de mérito por consultores externos e levantamento das condições econômica, financeira e jurídica das empresas, deverá ser divulgado em março.

O presidente da Finep admitiu ainda que houve atraso na divulgação do primeiro resultado, previsto para acontecer a partir de dezembro. Mas, segundo ele, é a primeira vez que o Brasil pratica a subvenção e a FINEP decidiu sacrificar o tempo e não a qualidade.

Do total de recursos aprovados na primeira fase, R$ 68,8 milhões serão destinados a projetos de micro e pequenas empresas. O resultado superou as expectativas já que o edital previa investimentos de no mínimo R$ 60 milhões para essa categoria de empresas. Outra exigência é que 30% dos recursos, ou seja, R$ 90 milhões, sejam alocados em empresas localizadas nas áreas da Ada e da Adene. Até o momento, com a avaliação dos temas prioritários, a FINEP só conseguiu aprovar R$ 22,4 milhões em projetos de empresas dessas regiões. "Não encontramos propostas qualificadas para atender o edital", completou Marcuzzo.

Destaques

As áreas de TV digital, fármacos e medicamentos e Aeroespacial foram as que mais receberam recursos na primeira fase do edital da Subvenção. O setor Aeroespacial teve 10 propostas aprovadas no valor total de 36,3 milhões e o segmento de TV Digital 16 propostas avaliadas em R$ 30 milhões. A área de fármacos e medicamentos receberá R$ 23,6 milhões para o desenvolvimento de três projetos.

"Aprovamos propostas importantes para o sistema de TV Digital e de novas moléculas para a cadeia de Aids e hepatite, conforme previsto no programa prioritário do governo", afirma Eliane Bahruth. Nos outros temas, a demanda aprovada com foco nos temas prioritários ficou aquém da expectativa.

Via: Convergência Digital

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Senado aprovou no dia 13 novos incentivos fiscais para inovação tecnológica

Por Luiz Queiroz
Convergência Digital 13/02/2007

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), aprovou nesta terça-feira (13/02) o projeto de Lei do Executivo 124/2006, que cria um novo incentivo fiscal para empresas que venham a invistir em pesquisa científica e inovação tecnológica (C&T).

Pelo projeto, já aprovado em dezembro do ano passado pela Câmara, uma empresa poderá excluir da apuração do lucro líquido para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), os gastos que forem efetuados com projetos de pesquisa e tecnologia. A exclusão corresponderá a 50%, no mínimo, e 250%, no máximo, dos dispêndios efetivados.

A proposição altera a Lei 11.196/05, que estimula a inovação tecnológica. Na prática, entretanto, somente as grandes empresas de TI poderão deduzir como despesa da base de cálculo do Imposto de Renda e da CSLL, o pagamento que elas fazem para às instituições científicas e tecnológicas para pesquisas.

As pequenas e algumas médias empresas, sobretudo às do setor de software não entram no benefício, porque o projeto não alcança àquelas que optam pelo lucro presumido, ou seja, a maioria do mercado.

Um dos dispositivos do projeto limita a concessão do incentivo para os projetos previamente selecionados por um comitê permanente de acompanhamento de ações de pesquisa e inovação tecnológica. Esse comitê deverá ter representantes de três ministérios: Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Educação.

A CAE deixou de avaliar uma emenda do senador Flexa Ribeiro, PSDB/PA, que concederia o incentivo fiscal para as empresas que desenvolvem novos produtos, como no caso do software. A emenda terá de ser analisada pela nova Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal, para onde o projeto foi encaminhado, antes que seja submetido ao plenário.

Via: Convergência Digital

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Isopor vegetal


Espuma biodegradável pode substituir vários tipos de plástico

Por Dinorah Ereno


Resinas obtidas de plantas como milho, arroz, cana-de-açúcar, soja e mamona são a base de produtos biodegradáveis destinados a substituir o poliestireno expandido (EPS), um produto de difícil reciclagem derivado do petróleo conhecido popularmente como isopor, utilizado principalmente pelo mercado de embalagens. A Bioespuma, nome comercial e patenteado do material desenvolvido pela empresa Kehl, na cidade paulista de São Carlos, foi aplicada em vários produtos, como bandejas para comercialização de frutas e legumes, embalagens para aparelhos eletroeletrônicos, suportes para plantio de mudas e sementes com nutrientes agregados e tapetes absorventes para produtos químicos.
Fonte: Revista de Pesquisa da FAPESP - Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007
Foto: Eduardo Cesar.

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Lição de anatomia




Exposição Bodies produz um espetáculo espantoso e minucioso da anatomia humana




Mariluce Moura, de Nova York
Edição Impressa 132 - Fevereiro 2007


O que temos ali? O corpo visível em sua completa materialidade, camada após camada, e perceptível nas adaptações ao movimento, em suas funções, muitas, uma após a outra até a compreensão de sua fantástica funcionalidade. O corpo insistentemente reiterado, inteiro, depois dissecado em partes, em fatias, ossos, músculos, nervos, vasos e vísceras. Numa multiplicidade atordoante, ele se oferece ao olhar leigo nessa exposição pensada em cada detalhe para iluminar um espetáculo fascinante, espantoso talvez, e minucioso da anatomia humana.


Estamos diante de Bodies... the exhibition num espaço de quase 3 mil metros quadrados no South Sea Port, em Manhattan, Nova York. Mas poderíamos estar igualmente em Miami, Seattle, Las Vegas, Londres, Berlim, Amsterdã ou Tóquio, e a exposição poderia se chamar Body worlds, Body exploration, The Universe within ou Bodies revealed que não faria diferença. Em todas essas exposições, popularizadas nos últimos anos a ponto de já terem atraído algumas dezenas de milhões de visitantes desde a pioneira delas – Body worlds, de 1996 –, o que permite pôr em cena esse corpo humano hiper-real é uma técnica chamada plastinação ou plastinização, criada pelo anatomista alemão Gunther von Hagens em 1975, patenteada em 1977 e refinada até se encontrar em condições de utilização em 1990.

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15 fevereiro 2007

O Software made in Brazil

Recentemente, o software brasileiro recebeu duas páginas de elogios em dois dos principais jornais econômicos internacionais, The Financial Times e The Wall Street Journal. Uma pesquisadora do MIT chegou a afirmar que a qualidade do software brasileiro era um dos segredos mais bem guardados do mundo.
Poucos anos depois de ousar as primeiras investidas nos Estados Unidos, através da Brasscom (uma associação de empresas criada para esse fim), os desenvolvedores brasileiros convivem com duas realidades. Numa ponta, o reconhecimento internacional. Na outra, uma ameaça latente de transferência de parte relevante da produção para a Argentina – graças aos incentivos criados pelo governo Kirschner para a indústria de softwares local.
Principal porta-voz do setor, o presidente da Brasscom e da CPM Informática, Antonio do Rego Gil, foi a primeira pessoa que, alguns anos atrás, apontou para a possibilidade concreta de o país começar a comer a Índia pelas bordas. Hoje em dia ele vai além. Garante que a Índia não mais é páreo para o Brasil, apesar das exportações indianas ainda serem consideravelmente superiores às brasileiras.
O superaquecimento do setor, acabou deixando a Índia de calças curtas. O turn-over nas empresas indianas chega a 60%. A qualidade vem caindo significativamente, enquanto o custo do desenvolvedor vai aumentando cada vez mais.
Dias atrás, sua empresa recebeu uma visita de um representante do Gardners Group do Japão, que tinha vindo ao Brasil atrás de desenvolvedores. Os clientes japoneses estão insatisfeitos com as empresas indianas, e não querem depender de desenvolvedores russos ou chineses. Também recebeu a visita de uma enorme empresa global, que exigiu que seus fornecedores indianos passassem a produzir 20% dos serviços fora da Índia, em função da instabilidade política da região.
No final do mês, junto com a Câmara Americana do Comércio, a Brasscom irá realizar um seminário com executivos americanos interessados em fazer “outsourcing” (terceirização de serviços de Tecnologia da Informação) no Brasil. Foram convidados dez grandes executivos de TI de multinacionais americanas. Já se inscreveram 30.
A oferta de novos desenvolvedores começa a passar, agora, pelas empresas de call-center (que empregam centenas de milhares de atendentes). Na hora da seleção, identificam funcionários com bom potencial para se tornar desenvolvedor, e ele passa a receber treinamento dentro do próprio horário de serviço.
Um dos problemas mais sérios das empresas de software é o custo trabalhista dos desenvolvedores. Na média um desenvolvedor brasileiro é mais barato que um indiano. Com 80% de encargos, fica mais caro. Parte do setor recorre pesadamente a PJs (pessoas jurídicas que dão nota), mas com isso ficam reféns da rotatividade. Tanto assim que as maiores empresas, para garantir seus funcionários, estão formalizando toda relação trabalhista. Com o apoio do Ministro de Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende, e do Ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior Luiz Furlan, o setor tentou incluir no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) um regime previdenciário especial para seus funcionários. Não conseguiu. Mas continua tentando.
Comentário: Tão importantes quanto o post do Nassif são os comentários apresentados no mesmo post.

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Institutos do MCT lançam Núcleo de Inovação Tecnológica

Para facilitar a relação da pesquisa com o mercado e torná-la mais produtiva, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e o Observatório Nacional (ON) estabeleceram, em parceria a criação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

O Núcleo será instalado no CBPF e vai agir em duas frentes: na informação e avaliação do que as instituições têm a oferecer e na prospecção e levantamento de informações sobre empresas e instituições que possam se interessar por seus serviços.

A primeira frente consistirá em fazer um levantamento do informações em cada Instituto de seus produtos ou serviços que possam ser aproveitado pelo mercado, seja para prestação de serviços ou transferência de tecnologia.

A Lei de Inovação permite que as instituições façam consultoria, prestação de serviços e desenvolvimento de tecnologia em parceria com empresas. O NIT vai apoiar o relacionamento dos laboratórios desses Institutos para que estes prestem serviço à comunidade e sejam também utilizados por empresas.

A segunda parte do trabalho é identificar, no setor produtivo, quem precisa da tecnologia produzida nesses centros de pesquisa e oferecer o apoio necessário (documentos iniciais para entendimentos, contratos, termos de sigilo etc.) para que um acordo seja estabelecido.

Segundo os diretores do CBPF, do ON, e do LNCC, a idéia de fazer o núcleo em conjunto surgiu porque as três instituições trabalham com pesquisa básica e não têm como missão fundamental a transferência de tecnologia e venda de serviços.

Uma das metas é expandir a produção dos Institutos do MCT, que atualmente se restringe quase exclusivamente à publicação de artigos, passando também a transferir para a sociedade tecnologias resultantes das suas atividades científicas. As verbas para o projeto vêm da Finep.

Fonte: Núcleo de Comunicação Social do CBPF
Via: Lista do IASI

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Ano das inovações africanas

Dirigentes dos países participantes na reunião de cúpula da União Africana (UA), realizada no fim de janeiro em Adis-Abeba, na Etiópia, decidiram lançar o Ano das Inovações Africanas.
A iniciativa tem como objetivo estimular a capacidade de inovação no continente. O Ano das Inovações será lançado oficialmente em julho, em reunião extraordinária da UA em Acra, Gana.


“Em julho, vamos comemorar a industrialização na África e lançar o ano de celebração da ciência e da tecnologia africanas”, disse Alpha Konare, presidente da AU, na reunião de cúpula que terminou no dia 30 de janeiro, segundo a agência de notícias SciDev.Net.

Para os pesquisadores presentes no encontro, a declaração deverá tornar o público mais informado sobre o tema, uma vez que a maioria desconhece a capacidade inovativa do continente. Mas só isso não basta. “É um começo importante, mas o processo exige forte apoio das lideranças políticas”, disse Stephen Agong, diretor executivo da Academia Africana de Ciências.

Para Abdoulie Janneh, secretário executivo da Comissão Econômica para a África das Nações Unidas, as políticas de ciência e tecnologia no continente estão ultrapassadas e as relações dos governos com a comunidade científica enfraquecidas.

“É preciso criar uma capacidade de inovação que permita gerar, estimular e desenvolver grande número de cientistas, engenheiros e técnicos”, disse Janneh. Segundo ele, para que sejam desenvolvidas tecnologias que atendam necessidades nacionais e regionais, será necessário criar “fortes relações” entre indústrias com base tecnológica, instituições acadêmicas e governos.

Para Janneh, se a África quiser cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015 precisará escalonar os investimentos em ciência e tecnologia.

Mais informações:
www.africa-union.org

Via: NIT/BA

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Prêmio Fundação Altran: 1 milhão de euros para inovação

A Altran, empresa francesa de consultoria em tecnologia e inovação, anunciou a abertura da 10ª edição do Prêmio Fundação Altran destinado a projetos para a promoção da saúde e melhoraria da qualidade de vida das pessoas.

O valor do prêmio, de até um milhão de euros, será convertido em consultoria da Altran para o desenvolvimento do projeto vencedor, o que incluirá todas as competências da empresa em P&D, desde o gerenciamento de projetos até o design e a industrialização.

Os projetos inscritos serão analisados por um júri internacional composto por especialistas da Altran e de instituições ligadas ao tema proposto. As inscrições estão abertas até 27 de março e podem ser feitas pelo site www.altran.foundation.org.

Poderão participar pesquisadores e empresas de tecnologia de todo o mundo.
Mais informações: marketing@altran.com.br .

Fundada em 1982, na França, a Altran é uma das empresas líderes no mercado europeu de consultoria em tecnologia e inovação e atende cerca de 90% das 500 maiores companhias listadas pela revista Fortune. A empresa emprega mais de 16 mil colaboradores e mantém operações em 20 países por meio de 180 subsidiárias. Em 2005, o grupo registrou um faturamento superior a US$ 2 bilhões.

No Brasil, mantém escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, com atuação em quatro áreas: consultoria em inovação e engenharia (Altran TECH, Altran TCBR); consultoria em TI (Altran CIS), conselho estratégico (Arthur D.Little) e comunicação (Altran TDA).

Via: NIT/BA
Fonte: Anpei

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Natura inscreve para Programa de Inovação Tecnológica

Iniciativa promove fomento à pesquisa, bolsas e prêmios

A Natura está com inscrições abertas para o Programa Natura Campus de Inovação Tecnológica 2007. O programa prevê parcerias com o meio acadêmico e órgãos de fomento e apoio à pesquisa, a fim de estimular e incentivar a ciência básica e aplicada e auxiliar a empresa em seu processo de Inovação Tecnológica Sustentável. Para isso, serão realizadas ações como o fomento a projetos de pesquisa com aplicação nas áreas de interesse da Natura (cooperação científica); a aquisição de tecnologias; e a concessão de bolsas de pesquisa para projetos de doutorado e mestrado. Podem participar pesquisadores e estudantes ligados a Instituições de Ciência e Tecnologia reconhecidas pelo governo brasileiro. Os melhores trabalhos serão premiados.

Para o programa de cooperação científica, poderão se inscrever pesquisadores regularmente vinculados a instituições de ciência e tecnologia brasileiras - sejam estas públicas ou privadas -, interessados em estabelecer parcerias para fins de geração de conhecimento aplicado diretamente à geração de inovação tecnológica. Para fins de identificação dos candidatos e avaliação dos projetos, a Natura solicitará as informações que julgar necessárias referentes a localização, vínculo institucional, formação acadêmica, linhas de pesquisa e atuação profissional do candidato, assim como o detalhamento da proposta e plano de trabalho (título, justificativa, objetivos, metodologia, orçamento, cronograma de atividades, produção bibliográfica e técnica relacionada, redes de parceria envolvidas).

Os projetos serão avaliados sob diversos critérios técnicos e estratégicos a serem seguidos em cada fase de avaliação dos projetos, conforme descrito abaixo:

Critérios Fase I: consistência técnica, alinhamento com a estratégia da empresa e originalidade.

Critérios Fase II: estágio de desenvolvimento da tecnologia de acordo com o objetivo proposto; custo do projeto; prazo de execução do projeto; detalhamento do plano de trabalho; alinhamento estratégico da empresa; avaliação do currículo do autor do projeto; e avaliação da instituição à qual ele está vinculado.

Critérios Fase III: aspectos financeiro, jurídico e operacional do projeto na Natura, incluindo análise da possibilidade de aplicação do projeto em escala industrial, quando pertinente.

Os candidatos interessados devem submeter suas propostas na página do Programa Natura Campus via formulário eletrônico. A submissão das propostas terá fluxo contínuo, sem previsão de encerramento de inscrições. A Natura poderá cessar as inscrições a qualquer momento sem aviso prévio. No total, o processo de seleção para a contratação do projeto de parceria tem duração estimada de sete meses. Clique e confira as áreas de interesse para projetos de cooperação científica. Os projetos selecionados poderão ser financiados integral ou parcialmente pela Natura. Neste último caso, a empresa entrará com uma contra-partida em programas de financiamento oferecidos pelos diversos órgãos brasileiros de apoio e fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação.

Bolsas

As Bolsas de Pesquisa Natura tem como objetivo incentivar bolsistas no desenvolvimento de projetos de pesquisa permitindo acesso a recursos do ambiente empresarial. Serão contempladas seis bolsas de pesquisa no total em 2007, sendo uma para cada tema definido pela Natura. Poderão se inscrever neste programa alunos regularmente matriculados em cursos de mestrado ou doutorado vinculados a instituições de ciência e tecnologia brasileiras - sejam estas públicas ou privadas - reconhecidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), com bolsas de agências de fomento federais ou estaduais que permitam uma contrapartida financeira da Natura, desde que não existam outras restrições das agências. O aluno desenvolverá parte do projeto de mestrado ou doutorado na Natura, por período autorizado pelo respectivo órgão financiador da bolsa. Clique para conferir os temas dos projetos de mestrado e doutorado escolhidos para o programa de bolsas.

Os pesquisadores interessados devem submeter suas propostas na página da Natura via formulário eletrônico, até o dia 13 de abril de 2007, às 20:00h, horário de Brasília. O processo de seleção será dividido em três fases:

Fase I: os projetos submetidos via Internet serão inicialmente triados e avaliados internamente por gerentes das áreas relacionadas ao temas estabelecidos. Esta fase terá duração de 45 dias após término das inscrições.

Fase II: nesta etapa, será feita a avaliação mais aprofundada pelas equipes de Gestão de Parcerias e Inovação Tecnológica Natura e da área para a qual se aplica o projeto. Nesta fase, com duração de 30 dias, a Natura poderá requerer mais informações sobre o projeto e entrará em contato com o bolsista para assinatura do "Termo de Sigilo". Além disso, a empresa informará sobre a aprovação para a terceira fase ou reprovação do projeto.

Fase III: a terceira e última fase implica na escolha dos projetos vencedores pelo Comitê Interno da Natura, contando com a participação do diretor de pesquisa, gerente das áreas envolvidas, bem como membros da área de gestão de parcerias tecnológicas e inovação e, por fim, divulgação dos mesmos no site da Natura. Esta etapa terá duração de 30 dias. Os projetos vencedores serão divulgados a partir de 13 de junho de 2007.

A contrapartida financeira será no valor líquido de R$ 1.000,00 mensais, tanto para mestrandos quanto para doutorandos, respeitando-se sempre o período da pesquisa e o escopo do projeto, não excedendo sob nenhuma hipótese o período máximo de dois anos. Para o desenvolvimento do projeto, o bolsista poderá usufruir das instalações, equipamentos e materiais necessários para a execução do mesmo, na Natura.

Premiação dos trabalhos

O Prêmio Natura de Inovação Tecnológica 2007 visa reconhecer a contribuição da comunidade científica brasileira para o processo de Inovação Tecnológica da empresa. O prêmio irá contemplar membros da comunidade acadêmica que realizaram projetos de cooperação científica com a Natura, finalizados no período de 31 de julho de 2005 a 31 de julho de 2007. Os pesquisadores que não tiverem interesse em concorrer ao prêmio, deverão enviar à Natura uma solicitação de exclusão de seu projeto.

Os critérios a serem considerados na avaliação dos projetos de parceria contemplam os tópicos: impacto na inovação tecnológica da empresa, qualidade técnica, relacionamento entre ICT e Natura, gestão de projetos (aspectos financeiros, cronograma e contrato) e sustentabilidade. O grupo de trabalho vencedor será premiado com a quantia de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) em novembro de 2007, valor este que será depositado em conta corrente de titularidade do premiado após os devidos descontos legais. O líder do projeto vencedor do Prêmio Natura de Inovação Tecnológica 2007 receberá auxílio de transporte, hospedagem e alimentação para a cerimônia de premiação. Os resultados do julgamento do prêmio estarão disponíveis na página da Natura até 30 de outubro de 2007.

Via: NIT/BA , Universia.
Fonte: Natura

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BNDES anuncia financiamento de R$ 1 bilhão à TV digital

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, anunciou nesta quinta-feira um financiamento de R$ 1 bilhão para projetos de TV digital.

O anúncio foi feito durante solenidade realizada no Palácio do Planalto. Os recursos serão implementados até o ano de 2013. Segundo Fiocca, o financiamento será usado no chip nacional para conversores, para infra-estrutura das TVs, para companhias de softwares e equipamentos e para a produção de conteúdo.


O objetivo do financiamento, segundo o governo, é garantir estímulo aos projeto de TV digital. Os juros do empréstimo varia de 6% a 6,5%, que é a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), cobrada nos financiamentos do BNDES.


Veja também:
Financiamento de japoneses na TV digital será para treinamento

Via:
Invertia.

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